segunda-feira, 30 de junho de 2008

Anti-ético.

Na aula de ética cheguei a conclusão: certamente psicólogo é extremamente inferior ao psiquiatra!
Não só pelo simples fato de um ter passado em medicina, e sim pelo grande critério de interpretação.
Conversando com a minha professora, que a qual é psicóloga, notei o quanto ela gosta de julgar. O que seria extremamente "anti-ético" para profissão dela.
Na minha ignorante concepção, ninguém pode julgar ninguém.
Problemas não são motivos de inferioridade. É, não são. Nessas horas eu penso, que bom que vou em psiquiatra.
Mas eu to vendo, aulas de ética e neuro psiquiatria irão render muito, não só comigo discordando com 99% de coisas citadas em aula, mas eu admirando a ignorância das pessoas à certos assuntos. Que pra mim, são perfeitamente normais.

sábado, 28 de junho de 2008

A morte não está nem aí pra nós

Depois de uma certa idade começamos a pensar na morte.
A morte não está nem aí pra nós. Ela nos ignora, ignora nossos méritos. Ela é simples, uma mutação da matéria que pouco se lixa para nós. Só nos restas viver da melhor maneira possível até o fim.
Às vezes quando tenho vontade de morrer, penso: e vou perder o espetáculo da vida? Vou sair da eternidade para ir aonde?
Por isso quando me penso morta, eu, a única que não irei ao meu enterro, tremo de pena de mim mesmo Deixarei de ver, para ser natureza cega.
Eu queria morrer como um grego, em pé, na janela, olhando a paisagem iluminada pelo sol da manhã.
E, como ele, dando um berro de despedida.

"Tenho pensado muito na morte. Espero que a recíproca não seja verdadeira."
Woody Allen


(Resolvi escrever isso depois de uma conversa no fim da noite de ontem.)

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Nos sa

Essas experiências espirituais me deixaram em choque. Como pode?! Meu Deus. Quanta explicação eu preciso pra me integrar do assunto. Sim, to "cagada", to extasiada, to apavorada. O que eu senti é inexplicável, incomparável. Não tem como descrever a sensação do antes e depois da experiência.
Só sei que, isso me fez bem, tiro um peso de mim. Me deixo com medo. Medo do que possa existir. Agora eu vejo, somos um nada. Existem coisas "a mais" do que eu esperava e imaginava.


PRONTO, to em estado de choque. Foi só pra "desabafar".

Dias melhores que nunca vem.

Ando em crise, numa boa, nada de grave. Mas, ando em crise com o tempo. Que estranho "presente" é este que vivemos hoje, correndo sempre por nada, como se o tempo tivesse ficado mais rápido do que a vida, como se nossos músculos, ossos e sangue estivessem correndo atrás de um tempo mais rápido.
Funcionar é preciso; viver não. Por que tudo tão rápido? Para chegar aonde, para gozar sem parar? Mas gozar como? Nossa vida é uma ejaculação precoce. Estamos todos gozando sem fruição, um gozo sem prazer, quantitativo. Antes, tínhamos passado e futuro; agora tudo é um "enorme presente". Nada. Nunca estaremos no futuro. E, sem o sentido da passagem dos dias, de começo e fim, ficamos também sem presente. Estamos cada vez mais em trânsito, como carros, somos celulares, somos circuitos sem pausa, e cada vez mais nossa identidade vai sendo programada. O tempo é uma invenção.
E nós, hoje, nesta infernal transição entre o atraso e uma modernização que não chega nunca? Quando o Brasil vai crescer e chegar a seu "presente"? Chego a ter inveja das multidões pobres do Islã: aboliram o tempo e vivem na eternidade de seu atraso. Temos a utopia de que, um dia, chegaremos a algo definitivo. Mas ser subdesenvolvido não é "não ter futuro"; é nunca estar no presente.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

O mundo de hoje, é travesti.

Essa história toda de saber "como se faz uma cirurgia de mudança de sexo", me deixou com uma luz, mas meio estranha. Não que eu queira mudar de sexo, longe disso, eu gosto do meu clitóris, mas cada um no seu quadrado. Enfim, aulas de anatomia me dão uma luz, portanto vou falar um pouco besteiras pra descontrair esse clima de "corna mansa".

Acho os travestis figuras shakespearianas, de grande dramaticidade, centauros urbanos, corajosos, encarnando duas vidas num corpo só. Como pode. Os travestis almejam uma beleza superior, uma poesia qualquer insuspeitada, mesmo que movidos pela necessidade da grana do michê. Não confundir o travesti com a drag queen. A drag queen é satírica, caricatura de uma impossibilidade; o travesti é idealista. O travesti acredita na arte. É utópico e romântico (não que eu já tenha tido um caso com algum, longe disso). O travesti tem orgulho de ser quem é; ele não é uma decaída - ele tenta ser uma afirmação de identidade.
Na realidade, o travesti é uma espécie de ideal das mulheres, principalmente das pós-peruas, das turbinadas e siliconadas, pois elas querem ser homens também, homens macios. Elas aspiram à coragem e à liberdade do travesti, sem pagar o preço das ruas, pois o travesti sempre encerra um perigo qualquer. Eles não têm a mansidão aparente das damas da noite. O travesti é um risco maior que a AIDS. Eles têm algo de homem-bomba - carregam um segredo que pode te matar ou te mudar para sempre. O travesti não enfrenta a moral vigente; ele enfrenta a biologia. A garota de programa é conservadora, serve ao sistema sexual vigente. O travesti é revolucionário, quer mudar o mundo. O viado ama o homem; o travesti ama a mulher, mas ele não quer ser mulher, ele quer muito mais, ele não se contenta com pouco, ele é barroco, maneirista (não existem travestis clássicos).
Há algo de clone no travesti, algo de robô, pois eles nascem de dentro de si mesmos, eles são da ordem da invenção. O travesti não quer ter uma identidade; ele almeja uma ambigüidade sempre deslizante, sempre cambiante, se parindo numa estirpe futura de neoloucos. O que oferece o travesti ao homem que o procura? Oferece-lhe a chance de ser mulher de uma mulher, oferece-lhe um pênis dissimulado. O travesti que se opera perde sua maior riqueza.
Nada mais triste que o travesti castrado; não é mais homem nem mulher. Vira nada. Passa a existir só em sua fantasia.
O travesti nunca será grato a você; você é que terá de lhe agradecer. O travesti não dá uma boa esposa; voc~e é que poderá a virar uma boa esposa para ele: "Querida, já lavei a sua minissaia de oncinha..."
Todos somos ingênuos e caretas vistos daquele ângulo, mas todos somos travestis: "maus" vestidos de "bons", idiotas vestidos de sábios, egoístas de generosos, bichas de machões. O travesti me fascina porque assume a verdade de sua mentira.



"Eu me imagino inteiramente liso para iniciar o parto, como alguém raspado antes de uma cirurgia e, de dentro de meus membros, começa a surgir um outro corpo..."
Suzane,19 anos, travesti.

Amor que deixa a desejar.

O amor já teve um toque sagrado, a magia de uma inutilidade deliciosa, já foi um desafio do dia-a-dia que nos tirava da vida comum. Não existe mais o amante definhando de solidão, nem romeus nem julietas, nem pactos de morte, não existe mais o amor nos levando para uma galáxia remota, a uma eternidade semi-religiosa. O amor tinha uma fome de compaixão pelo outro, de proteção à pessoa amada. Isso está acabando. O rito do tempo atual acelerou o amor, o dinheiro contabilizou o amor, matando seu mistério impalpável. Hoje, temos controle, sabemos por que "amamos", temos medo de nos perder no amor e fracassar no mercado. O amor pode atrapalhar a produção.
A publicidade devastou o amor, falando na "gasolina que eu amo", no sabonete que faz amar, na cerveja que seduz. Há uma obscenidade flutuando no ar o tempo todo, uma propaganda difusa do sexo impossível de cumprir. Como comer todas as moças da lingerie e do xampu, como atingir um orgasmo em pleno e definitivo? A sexualidade é finita, não há mais o que inventar. Já o amor, não... O amor vive da incompletude e esse vazio justifica a poesia da entrega. Ser impossível é sua grande beleza. Claro que o amor é também feito de egoísmos, de narcisismos mas, ainda assim, ele busca uma grandeza - mesmo no crime de amor há um terrível sonho de plenitude. Amar exige coragem e hoje somos todos covardes.
Estamos com fome de amor cortês, num mundo em que tudo perdeu a aura. O terrível bombardeio que a cultura americana está fazendo nos sentimentos é invisível, mas é pior que as bombas contra o Iraque. A cultura americana está criando um "desencantamento" insuportável na vida social. Tudo é tolerável, num arrasamento de mistérios. Vejam a arte tratada como algo desnecessário, sem lugar, sem uso, vejam as mulheres amontoadas na internet, nuas, com números - basta clicar e chamar. Estamos com fome de infinito em tudo, na vida, na política, no sexo. Estamos virando coisas. Precisamos aprender a amar de novo as pedras, as árvores, as nuvens, até chegarmos a nós mesmos... E acho que isso vai surgir na América, como foi nos anos 60 - A luta pelos direitos civis será agora a luta pela beleza da inutilidade.

Acho que viajei demais.

terça-feira, 24 de junho de 2008

Ahn-han.

"Estou muito aliviado em saber que o universo, afinal, é explicável. Já estava começando a achar que o problema era comigo."
(não vou nem dizer o nome do autor pra não ficar manjado demais)

Digamos que eu to passando por um problema de criatividade. Ou melhor, muita coisa e pouco tempo. Acabo perdendo as idéias. Por esse "pequeno" motivo, não to conseguindo escrever nada com nada, em tempo algum.
Mas eu descobri uma coisa interessante pro momento, Woody Allen é esquizofrênico! E isso é extremamente genial.
Pronto, quem sabe hoje na aula eu consiga desenvolver algo ligado a nutrição (carboidratos, lipídios) ia ficar fabuloso deixar isso se envolver, quem sabe personagens? Não sei, vou pensar no que farei.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

DE MAIS.

"HALL
Este chão foi o primeiro lugar que fizemos amor...

SANDY
Hal...

HALL
...bem aqui... onde está a mesa de centro. Era liso o bastante para nós.

SANDY
Hal...

SHEILA
Que romântico.

HALL
Eu acho. A Sandy fica encabulada. Foi um momento momorável. Principalmente considerando que éramos ambos casados com outras pessoas na época.

SANDY
Hal!

HALL
Não entenda mal. Nós estávamos bêbados, sozinho aqui, houve uma tempestade, todas as luzes se apagaram. De repente a sala foi iluminada por um clarão de um relâmpago, e eu vi Sandy, os lábios carnudos, os cabelos selvagens por causa da forte umidade... ela me atraiu com a promessa palpitante de uma aventura sexual..."

WOODY ALLEN É MEU GURU DO AMOR.
;x
Eu não sei o que falar. Não sei o que fazer. Não sei nada.
Minha vida a cada dia que passa se torna cada vez mais uma incógnita impossível de decifrar.
Viver assim não dá.
Viver, que palavra mais "complexa". Tentando ver pelo melhor lado possível, viver seria um dia de sol com o namorado (a)? Ou seria, viajar para a África e ajudar aquelas pessoas com as culturas mais estranhas do mundo?
Acho que pra mim, é os dois. Viver loucamente com quem goste de mim como eu sou, e não ter que me moldar pra ouvir um "eu te amo". Que tenha sonhos (por mais distantes e loucos que sejam), que tenha esperança. Esperança de ser feliz, sem precisar da idéia consumista do "gastar". Com a idéia de um abraço verdadeiro vindo do coração. E falando nele... como é bom gostar de alguém ?! Nossa, parece que tu tá nas nuvens, e nunca sabe o que fazer...
Enfim, toda essa história de me libertar de pensamentos, por mais absurdos que sejam, me deixo cansada! Vou lá ler mais um pouco, e quem sabe daqui a pouco volto a postar loucuras de alguém com a dita cabeça nas "nuvens".


PS.: Eu sempre começo num assunto e termino em outro totalmente diferente. Mas mesmo assim, que incógnita que eu sou heim?!
"Todo mundo é tão técnico. É tudo uma questão de semântica. Costumava se chamar dementia praecox... na verdade, isso é mais bonito. É pior do que semântica, é cosmético. Uma garota leva o noivo em casa para apresentar aos pais e diz, família, este é o Max, ele é maníaco-depressivo. Dá pra imaginar como eles reagem. Fantasias da filha querida deles se casando com um cara que na segunda-feira tenta pular do alto do Chrysler Building e na terça tenta comprar todos os itens da Bloomingdale's... Mas cse você diz: esse é o Max... ele é bipolar. Parece uma conquista... como um explorador... bipolar como o Almirante Bird. Não, eles me diagnosticaram com termos mais prosaicos. Não doido ou maluco... não estamos falando de um show de comédia... diserram que ele é homicida... um psicopata imprevisível.
...
E quem pode dizer o que é real? Nós somos partículas ou raios? Tudo está expandindo ou se contraindo? Se entrarmos num buraco negro, e as leias da física forem suspensas, eu ainda precisarei de um suporte atlético?"


Woody Allen pensa que nem eu! Ou ao menos, seus personagens...

sábado, 21 de junho de 2008

Só pra constar...

Pronto. Pra continuar não escrevendo nada descente, irei escrever mais inutilidades pra completar a falta de idéias.
Queria muito deixar registrado esse momento, aliás, esses.
O primeiro é o do meu novo livro do Woody Allen (sim, outro) e o segundo seria frisar que conheci alguma pessoa interessante nesse mundo que eu achava que só existia promiscuidade.
Acho que é só isso!
Pra completar... Sabe o único homem que eu me casaria no mundo?!



Woody Allen, pra variar.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Eu já fui mais feliz... um dia.

Como posso ter tanta certeza disso se não sei ao certo se nós existimos? É verdade que estou tocando a sua verruga com o meu dedo, mas não seria isso uma ilusão? E se a vida inteira não passasse de uma ilusão? Suponhamos que todos nós estejamos sozinhos e condenados a vagar ao léu num universo indiferente, sem esperança de salvação, nem qualquer perspectiva além da miséria, da morte e da vazia realidade do nada eterno. E aí como ficamos?

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Aquela hora...

E tem sempre uma hora que a gente acaba cansando de tudo. Cansei.
Eu vou dar um tempo de tudo até saber o que realmente tá acontecendo comigo.
Agora chegou aquela hora de pensar um pouco em mim... Cuidar um pouco de mim.
Daqui uns dias, quem sabe, eu volto a postar!

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Se contradizendo...

E eu que falei que não ia postar nada meu até acabar de ler o livro. Só falei.
É tão difícil querer escrever e literalmente não poder.
Pois é, hoje eu estudando sistema cardíaco, ver o coração, artérias, veias, me veio uma ideia ridícula de escrever sobre o dia dos namorados.
Que dia mais inútil na vida das pessoas. Extremamente irrelevante, ao menos na minha vida de solitária.
E mais uma vez, um dia 12 solteira. Fazer o que se eu não consigo encaixar minha personalidade possessiva com as pessoas vulneráveis de Porto Alegre?
Ou sou eu o problema de querer alguém só pra mim nesse mundo promíscuo que vivemos.
Mas pensando bem... Como ia ser legal achar alguém com quem dividir o amor que eu tenho dentro de mim. Digamos que seria gratificante fazer outra pessoa feliz, sem se quer ter que gastar um centavo.
É interessante pensar em como seria se eu tivesse alguém para passar o dia dos namorados. Eu iria dedicar os segundos do meu dia à pessoa. Iria viver loucamente e fazer coisas que normalmente não faria... Mas como é bom sonhar.
Quem sabe um dia isso acontece comigo, e um cachorro.


E eu tava louca pra saber que raça seria.

sábado, 7 de junho de 2008

Febre Woody Allen

Não vou postar coisas minhas tão cedo pelo fato de eu estar lendo o livro mais genial da minha vida.
De agora em diante postarei trechos interessantes de "Fora de Órbita."

"Quanto a mim, jamais consegui ganhar as alturas outra vez nem adivinhar o nome de um cavalo que no jóquei chegue antes do sexto colocado."
Woody Allen / Errar é humano - flutuar é divino.

(Tens que tentar interpretar as palavras não só pelo significado, e sim, pelos vários sentidos que ela possa ter. Ver como um todo, com várias interpretações.)

quinta-feira, 5 de junho de 2008


Nova aquisição! Brigada Aline!

terça-feira, 3 de junho de 2008

Confiança, esquizofrenia.

Falar desses dois assuntos digamos que é um tanto quanto complicado. Mas vou tentar.

Primeiro, confiança... Tão difícil alguém como eu comentar algo sobre tal "palavrinha". Mas na minha pobre inteligência, irei me manifestar.
Creio que confiar em alguém é ato de amizade, ou até mesmo amor. Ela é muito subjetiva, pois não pode ser medida, o que é estranho de se falar. "Conceito intrínsico."
Acho que o grau de confiança entre duas pessoas é determinado pela capacidade que elas têm de prever o comportamento uma da outra. Ao observar o comportamento de alguém, somos capazes de identificar os valores que determinam por que as pessoas se comportam de uma determinada maneira. Portanto, quando digo que confio em alguém, estou querendo dizer que:
a) pertencemos à mesma comunidade de valores;
b) sei que ele estará tão orientado para atender a meus/nossos interesses quanto eu próprio estaria se estivesse no lugar dele.
Quando isso acontece, as pessoas não negociam: elas são capazes de entregar um cheque em branco e assinado.

Segundo, esquizofrenia... Algo que tá me consumindo dia após dia.
Digamos, ela é uma doença mental com uma série de sintomas, e alguns são: alterações do pensamento,alucinações (sobretudo auditivas),delírios e embotamento emocional com perda de contacto com a realidade.
(não tenho mais o que falar sobre tal "doença")

Portando, chega-se a conclusão imediata que, eu não consigo confiar em ninguém pois tenho "alterações de pensamento e embotamento emocional com perda de contacto com a realidade"?
Pois é. Quem sabe é isso.
Mas a moral é a seguinte: confio em 3 pessoas. E como isso é possível se eu tenho todas essas "qualidades"?

Fica a dica.

Inveja...

Escrever uma dissertação não é meu ponto forte. Mas o que custa tentar...

Inveja,desejo por atributos, posse status. É uma característica do gênero humano ela é fruto do egoísmo, em uma sociedade concorrencial.
É um produto social e histórico.Sentimento vindo esse, direto do capitalismo.
Em uma perspectiva, os indivíduos disputam poder, riqueza. Aqueles que possuem tais atributos sofrem uma reação dos que não possuem, que almejariam ter tais atributos, isso em psicologia é denominado formação reativa: que é um mecanismo de defesa dos mais "fracos" contra os mais "fortes".
Numa outra perspectiva, a inveja também pode ser definida como uma vontade frustrada de possuir os atributos ou qualidades de um outro ser, pois aquele que deseja tais virtudes é incapaz de alcançá-la, seja pela incompetência e limitação física, seja pela intelectual.
É um dos sentimentos mais torpes e difíceis de se eliminar da raça humana. É um dos vícios que mais causa sofrimento.
Portanto,se alguém possui um objeto ou uma virtude que nos falta, desejá-los com humildade e sinceridade, não é inveja?
Todavia ela surge, graciosa e sedutora, quando sentimos uma sensação de perda, um vazio não preenchido pelo objeto, pessoa, de desejo, principalmente quando, numa formulação mental mesquinha e destrutiva, nos consideramos muito mais dignos do que aquele que possui o que não temos.

Se ajudei, fiquei feliz.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Desistir.

Pronto, desisti. Do que? Amor.
Era de se imaginar...
Você deve estar se perguntando o porque dessa atitude sarcástica. Então, responderei.
Porque amar? Porque sofrer?
As pessoas vivem em um mundo aonde até um mísero centavo é motivo de desgraça... E o amor? Exílio de felicidade.
É totalmente o contrário, se tu ama, tu sofre. Tu sofre preocupado com o futuro que um dia há de chegar. Tu sofre quando acaba, tu sofre quando começa.
No amor, tu deixa de viver a tua vida e vive a do outro, pensando que isso é relativamente bom. Convenhamos que é bem mais fácil cuidar dos assuntos dos outros...
A moral é, amor não era aquela sensação de felicidade? De riqueza espiritual?
Pode ser. Mas eu não consigo enxergar mais isso.
Minha esperança com esse tipo de sentimento foi jogada fora, e se ela voltar, é o meu fim.
Quando eu amo alguém, é impressionante, nunca dá certo. Penso que foi feito algum "trabalho" contra a minha pessoa...
E se amor realmente existir, por favor, bate na minha porta. To completamente sem rumo... E pensando já, em desistir.

domingo, 1 de junho de 2008

Ficar e não pensar em nada...

Bom, hoje to com uma vontade absurda de escrever alguma coisa que tá dentro de mim.Com as palavras que saírem, com o que passar na cabeça. Então, vamos lá!
To com vontade de viver a vida loucamente, viajar e conhecer gente nova. To com vontade de dizer que me sinto sozinha, mas realmente não quero ninguém. Quero usufruir daquele sentimento de liberdade e não me sentir presa a falsos "eu te amo".
Eu ando feliz com meus últimos dias. Companhias agradáveis sempre levantam qualquer um.
Músicas boas, barzinhos, amigos. Essencial para viver em paz e digamos que "progressivamente".
Eu queria um emprego. Queria ter mais conteúdo, mais assunto.
Queria ser mais sensível, queria ser mais "humana". Mas como dizem, cada um tem o que merece. Não mereço ser melhor?
Pois é, me sinto imatura ainda pra tratar certos assuntos, ingênua pro amor e inapta pra viver. Cheguei no ponto de ver tudo com o melhor lado possível, e o lado ruim? Morreu.
Pensando bem, to certa. Eu acho. Quem sabe assim a vida não vai pra frente? Se eu pensar coisas positivas, o que de mal poderá acontecer?
Que baita incógnita que me meti, mas é a real.
A vida é totalmente maleável com as ações e pensamentos que nos rodeiam. Quem sabe não consigo mudar ela?
Seria completamente conveniente eu dizer, só Deus sabe. Mas quem disse mesmo que ele existe?
Bom, não sou ateu a ponto de não acreditar, mas forças atuam sobre nós, eu creio. Não acho que é capaz se viver sem previsões e "companhias" surreais. Acho que acredito no além da vida. Não acho que vivemos pra nada, tem que ter um objetivo. Senão ia ser fácil.
Acho que vou parar de escrever, to "libertando" muita coisa que eu guardo à sete chaves. Isso é o meu mundinho paralelo que dizem, estou totalmente "atolada". Esquizofrênia é isso?
Pensar que, quem sabe, um dia tudo pode ser melhor?Ou, misturar mil coisas ao mesmo tempo?
Sou esquizofrênica, porém, tenho mais consciência humanitária do que muita gente.
Mas isso não é coisa pra se falar no blog. Me indignei.