terça-feira, 30 de dezembro de 2008

"Adeus ano velho..."

Opa! Voltando aqui, com uma sensação enorme de felicidade.
Eu pensei que meu ano fosse um caos, mas olha, errei. Melhor ano da minha vida, graças ao dia 18 de Novembro.
Não vejo mais motivo pra pensar em solidão, pra pensar em "morrer". Vejo motivos bons, viver, amar, ser feliz.
Amar uma pessoa. Ter comigo uma obrigação: fazer ela se apaixonar por mim TODOS os dias.
Vamos viver um amor inimaginável. Vamos viver um pra sempre, de verdade.
Dona Juliana, tu veio pra alegrar meu mundo que andava vazio. Beijar tua boca me arrepia. Pra falar a verdade, já não sei mais quantas vezes te desejei todas as noites. Mas uma noite não é nada, perto do meu imensurável amor.
Uma vez tu me disse que o amor faz bem e vence o mal. Eu não levei muito a sério. Mas agora isso tá diante de mim, vamos vencer tudo, TUDO!
Tu me fez renascer, despertar. Acordar para um mundo que eu desprezava.
E agora estamos aqui, quase dois meses, que me passam uma sensação de eternidade. Os dias contigo são os melhores. Cada beijo nosso existe mais paixão.
A alegria tomou meu coração, tu se tornou a minha vida, a minha família. Usei a sinceridade, humildade pra te mostrar quem eu sou. Mas a cada dia, tu vai te lembrar que o nosso amor é bom, e pra sempre vai durar. Porque meu objetivo é esse, mostrar que eu sou capaz de te fazer a pessoa mais feliz do mundo.

Então né... "FELIZ ANO NOVO!"

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Queria ser extraordinária. Acreditar em super poderes, ser sobrenatural.
Queria ter algo que chamasse a atenção, que prendesse alguém em mim. Queria ser feliz. Queria mudar de família.
Queria ter amigos de verdade, queria uma vida nova.
Queria ser alguém melhor, queria sorrir todos os dias. Queria parar de chorar, queria sumir.
Queria que meu futuro viesse logo, que minha vida mudasse do nada. Queria pessoas em minha volta. Queria ter livros, conhecimento, aprendizado.
Queria ter uma cabeça melhor, queria respeito.
Queria mostrar que eu tenho sentimentos, queria que as minhas repressões fossem embora.
Queria que minhas lembranças voassem pra longe. Queria olhar para trás e pensar: Eu fui feliz, sem que nada me provasse o contrário.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Dons...

Tem gente que tem o dom de nos fazer chorar, de uma tristeza infinita. Outros tem o dom de mostrar o melhor lado, otimismo. Existem pessoas que tem o dom da manipulação, da coincidência. Deve ser raro, mas existem aquelas pessoas que tem o dom de amar verdadeiramente.
Existe o dom da família, de mantê-la sempre unida, sem desavenças. Existe o dom de acabar com vidas em segundos, palavras poderosas. Existe o dom da desculpa, do perdão.
Dom de ser feliz, acreditar. Tem o dom da desconfiança, o dom do desapego. O dom da raiva, do ódio. O dom de viver e o de morrer.
Bom, também existe o dom de fazer um fim de ano feliz. Ultimamente, o dom da solidão me habita, sorte que eu amo alguém desesperadamente, e isso, é a única coisa que ainda faz meu coração bater.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Tudo existe uma explicação. Ela pode vir do passado, como pode ser de agora, mas existe. O fato é que eu sempre sei antes. Não dá, eu vejo um futuro, eu vejo vidas.
Não entendo mais nada, tanta coisa na minha cabeça, eu já não me entendo. Não entendo o que eu to fazendo, o que eu falo, a forma que eu to agindo. To sendo egoísta.
Aquele sentimento de inferioridade e desprezo tá todo em mim, por uma revolta passada, quem sabe...
Quero uma mágica,apagar TUDO que aconteceu no passado. Aquele passado próximo. Aquelas dores, aquelas palavras...

Bom, enquanto isso não é possível eu vou continuar na mesma...



Juliana, uma coisa eu sei, que eu te amo, e não é essas vulgaridades de hoje em dia, se torno incontrolável.

domingo, 7 de dezembro de 2008

I need you baby...

"Daremos valor para algo só quando perdemos..."
"Só aprenderemos errando..."


Essas duas frases foram sinônimos das piores horas que eu já passei.
Amar não é fácil, ser apunhalado pelas costas é mais difícil ainda. Tomar uma decisão consistente, IMPOSSÍVEL.
Me pego agora pensando no que eu faria se meu coração não falasse mais alto.
É tão triste, confiar em alguém, prometer tua vida, jurar amor e tudo isso ir "aos ares" por uma "conversa".
Mas percebi uma coisa, só vou saber se errei, tentando. E eu vou tentar.
Que se foda o meu orgulho, que se foda a frieza, que se foda o que foi dito. O que me importa é o amor que eu sinto... E que não é pouco.
Mas eu to machucada.
Diferenças existem, e muitas. Mas o que são elas perto de todo um esforço, um sentimento verdadeiro?! NADA.
Eu aprendi a valorizar as coisas que eu tenho e as pessoas que convivem comigo. Aprendi a valorizar o amor e até cheguei acreditar que era pra sempre.
Esse "até o fim" me pareceu tão puro, real. E foi pura mentira.
"EU TE AMO", foram em vão, palavras colocadas foras... Quando existia todo um outro sentimento por trás.
Só que uma coisa eu tenho bem nítida: EU não consigo amar duas pessoas ao mesmo tempo. Só não entendo como os outros conseguem.
Acho que deve ser legal passar por cima de sentimentos verdadeiros e julgar uma possível depressão que PODERIA vir à acontecer ao acabar.
Pois é, to levando isso como um desabafo, que ninguém além de mim tem idéia do que eu to realmente sentindo...
O apoio que eu precisava pra minha vida, eu tinha encontrado naquela pessoa. As cores que eu não pensava ver de novo, revi... Mas pena que foi por pouco tempo.
A confiança se foi, mas quem sabe ela pode voltar?
Dizem que o amor verdadeiro supera barreiras... Espero que ele supere essa.
Porque é tão mais fácil ser verdadeiros, sem omitir nada, e viver a vida numa boa.
Ainda mais legal é, amar cada dia mais, e acreditar em um "até o fim" verdadeiro... Sem "traições" pelo meio do caminho...

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Que coisa doida. Descobrir uma pessoa em um dia aleatório, em uma festa inesperada. Uma pessoa maravilhosa. PURA. Conhecer com ela, o verbo confiar tá sendo indescritível.
Perceber que o mundo é mais colorido tem mais graça. Conseguir mandar a depressão pra longe, conseguir parar de ter ataques bipolares, olha o que o amor não faz?!
Amor que eu me refiro, o verdadeiro amor.
Alguém um dia me disse: Tu precisa aprender a amar!
Acho que aprendi.
Aprendi a viver o hoje. Aprendi a fazer planos sem passar por cima de nada, e ninguém. A dar valor paras coisas simples da vida.
É assim que eu quero viver: "Sem me privar de fazer as coisas que eu gosto por preconceito dos outros..."

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

O corpo-humano é muito mais que órgãos, músculos, ligamentos... São sentimentos.
Sentimento indescritíveis que nomeamos como: tristeza, alegria, amor...
São maiores que isso, vindos de não sabemos aonde, mas que causam uma enorme sensação de perda/ganho.
Tão enorme que vemos o mundo pequeno. Vemos futuros impossíveis, vemos vidas em Marte.
Vida essa que podia ser cheia de vontade, de caridade. Mas como isso?
Deve ser legal brincar de viver. Legal passar por cima dos outros.
Divertido saber que um dia o "jogo" vira. Sem vingança, sem.
Existem 2 opções: Viver a vida, com as cartas certas, ou com figurativos coringas.
Cada um sabe o melhor pra si, mas a resposta só se nas lágrimas verdadeiras de alguém que sofre pelo mundo ser assim.

domingo, 16 de novembro de 2008

Exibicionismo.

Tá. Chega dessa vida de interpretar todo dia as mentiras e charadas sórdidas do povo. Danem-se.
Ver o mal do mundo é comigo mesma. Um dia a depressão bate... pode ter certeza.
Eu adoro a estética da corrupção. Adoro a semiologia dos casos cabeludos sob suspeita. Adoro a reação dos implicados, as carinhas franzidas dos acusados na TV, ostentando dignidade, adoro ver lágrimas de crocodilo.
Adoro as imposturas, as perfídias, as tretas, as burlarias, os sepulcros caiados, os cantos de sereia, as carícias de gato, os beijos de Judas, os abraços de tamanduá.
Adoro tudo, adoro a paisagem vagabunda de nossa vida brasileira, adoro esses exemplos de sordidez descarada, que tanto nos ensinam.
Só um sentimento me atormenta o coração: não sei por que e também não vou comentar. Por que será?!

terça-feira, 11 de novembro de 2008

E mais um ano acabando, e que ano!
Digamos que foi um pouco decepcionante. Um pouco triste.
Perdas e mais perdas... Acasos e desacasos. Infelicidade...
Pensamentos atormentando cada vez mais minha cabeça, vivendo a vida sem crer em um futuro.
Mas aconteceram coisas positivas, mas isso só se refere ao meu crescimento intelectual/pessoal.
Já nos relacionamentos... só lembrei o que tentei esquecer: "Não confiar".

To afim de "formatar o HD" e começar tudo de novo... Quem sabe assim, encontro alguém, algum motivo pra viver a vida de outra forma.
"Confie sempre em que as condições irão mudar.
Mesmo de coração pesado, corpo doído, bolso vazio e sem ninguém para confortá-lo - fique firme. Assim como sabe que o sol nascerá de novo, também creia que a fase de sofrimento vai terminar. Sempre foi assim e SEMPRE SERÁ."

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Todo um blá blá blá

O DNA do camundongo é 80% igual ao do ser humano. Dos genes que restam, 19% são muito parecidos e apenas 1% traz alguma diferença considerável. Ou seja, acabam de descobrir aquilo que a gente já sabe há anos: homens são ratos.
A expectativa é que isso tudo ajude a descobrir melhor o genoma da raça humana e, conseqüentemente, a combater de maneira mais eficaz doenças como o estelionato e a cleptomania.
Não é preciso perder muito tempo em laboratórios para entender a humanidade. Basta observar em volta. Com um olhar um pouco mais criterioso, você vai perceber que existem homens-rãs, homens-macacos e até homens-veados. Tem uns caras que são uns cavalos, outros que são umas raposas. E tem mais: antas, cachorros, morcegos... A fauna toda. Muita gente procura nessa identidade a explicação do seu comportamento social: "trabalhei que nem um camelo", "bebi feito uma cabra"...
Homens-jumentos conheço vários. Alguns chegam a ser umas mulas, outros são apenas burros, mas a característica comum é a mesma: dificuldade de assimilação de informações que necessitem raciocínio lógico.
Aqui no sul há muitas histórias envolvendo homens e animais, mas tudo não passa de lenda. Muitas vezes inventam coisas por pura inveja, só porque somos um povo educado, com um talento natural para reconhecer e apreciar as belezas do sexo feminino, de qualquer raça. Dizem que o dito popular "nem toda mulher é vaca, mas toda vaca é mulher" vem da cultura tradicional do Rio Grande do Sul. Eu sinceramente acho que isso é intriga... O homem gaúcho NUNCA faria uma grosseria dessas...
E por falar em mulher, todos sabem que existem mulheres-galinhas. Algumas são umas cadelas. As víboras são as mais perigosas, é preciso tomar cuidado. O segredo é saber levar na conversa para que elas nunca fiquei umas araras, que é o estágio final do descontrole feminino, antes do caos total.
As feias geralmente são marcadas por epítetos infames como Baleia, Jaburu ou Dragão, que é uma figura mitológica, mas não deixa de ser um bicho.
Deve ter lá a sua espiral de DNA também.
E bem possível que os cientistas ainda encontrem várias surpresas remexendo nos cromossomos do reino animal. Eu tenho visto muita coisa interessante nessa área e, apesar de não ser nenhuma autoridade no assunto, estou pensando em escrever um livro de auto-ajuda com fotos de bichinhos e umas frases simpáticas, pra levantar o astral... Já lançaram?
Eu chego sempre tarde! Devo ter algum gene recessivo de tartaruga.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

E as coisas fugiram do controle...
Não vejo mais graça em nada, não vejo motivação em nada. Tudo parece insignificante e ironia.
Essa comédia toda tá acabando... Começando coisas novas, "ciclos" novos.
Idéias perturbam a minha mente e pra variar, acabo sempre perdendo pro meu pensamento.
Mentiras vindo à tona, sentimento de desgosto no meu coração e pela milésima vez, desconfiança total em 90% do mundo.
Não me culpo por ser assim. Só que é ruim olhar para algumas pessoas e pensar: Você vive num mundo aonde só tem mentiras e acabou acreditando nelas. Me diz agora, consegue ser realmente feliz?!


Mas se assim eu continuo vivendo, não vou mudar tão cedo.
Só espero que isso não vire rotina...

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Rendimento 8 porções

Pudim

Ingredientes

  • 1 lata(s) de leite condensado
  • 200 ml de leite
  • 3 unidade(s) de ovo
  • 1 xícara(s) (chá) de açúcar

Modo de preparo

Com carinho, bata o leite condensado, o leite e os ovos no liqüidificador.
Depois, com muito cuidado, coloque açucar em uma panela e deixe ele ficar meio marrom, sabe?! Feito isso coloque em banho-Maria, no forno pré-aquecido e em temperatura média...
Pronto, cabo.

A moral é, tão simples... mas porque eu erro sempre mesmo?!
Essa história de caramelizar não é comigo! Aquela coisinha começa a endurecer quando fica frio...
Mas sabe o pior? É a parte de cuidar se ele ta durinho e também a parte de virar. É o verdadeiro caos!
Essa escassez de idéias que eu to me obrigou a fazer isso, mas olha, ao menos é gostoso, barato e "prático". Eu posso até começar a dar aulas de culinárias... Coisas do tipo: pipoca de microondas, lasanha de microondas, e porque não inventar um pudim de microondas?
Acho que ia ficar rica!

Como eu sempre digo, vou registrar antes que roubem minha idéia!

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Ciência médica/social

Vamos lá. Não sei nem por onde começar com esse amontoado de idéias na minha cabeça...
Vou falar sobre doenças, é, é isso!

Hoje, no meu ginecologista resolvi pedir pra fazer o exame de HIV. Isso é uma coisa marcante na minha vida, ainda mais quando ele falo: Eu já vi gurias darem pra mais de 10 caras sem camisinha e não ter o vírus, se tu tiver és muito azarada.
Azar?! Não não.
Chegando em casa contei a notícia bizarra da idéia de fazer o teste para minha mãe, ela me olhou com uma cara estranha e disse: O que tu andou fazendo?!
Essa ignorância (incluo a minha mãe nisso) destrói o mundo. Quantidades infinitas de preconceitos que são enfrentados por pessoas soro positivo, exige muita força.
Mas queria saber o porque... Dai pensei e cheguei numa conclusão: Eles pensam que HIV tem grupo de risco, ou seria, homossexuais.
Partindo dai me explica, e essas mulheres bem-sucedidas, pegam HIV da onde mesmo?! Essas manicures baratinhas e sem esterilização serviria de resposta?!
É, HIV não tem mais grupo de risco...
Continuei pensando o porque de tanto preconceito e surgiu outra pergunta: Esse vírus é tratado como uma "sentença de morte" e então porque o índice de mortalidade é menor que o por tiro de bala perdida mesmo?!
Pois é, ultimamente não é um vírus que apenas baixa a imunidade que vai acabar com a tua vida mais cedo... e sim esse bando de marginal desocupado!
Agora para e pensa: Será que demos o valor necessário para nossa vida?
Se não deu, ta na hora, porque eu digo, é realmente um milagre estar vivo nesse mundo aonde nem meteoro nem HIV mais são os problemas... e sim essa galera "brincando de matar com arma de brinquedo".

Só espero não ter HIV.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Problema de Conduta

Um certo cara disse uma vez que a história é como um "impetuoso rio de sangue traçando a sua rota através dos séculos".
Com base nisso pensei: nas margens, famílias fazem coisas corriqueiras - criam filhos, pagam contas, fazem sexo, jogam cartas, enfim...
E aí começa a preocupação contínua de uma vida.
Veja a minha aparência. Uma pessoa tatuada, com piercings, um cabelo meio normal, nem muito magra mas também não tão gorda. BUT, sou mais agradável que antigamente...
É uma mutação isso tudo! As coisas que eu pensava em um passado não tão distante foram jogadas no ar! Colocadas fora.
O que eu sou hoje, não digo que não é fruto do passado, mas sim de uma mente mais matura que aprendeu com os erros (e olha, foram MUITOS).
Parando pra pensar em motivos, não sei porque resolvi ser assim...
Mas aí que tá a parte legal, essa incógnita me faz querer buscar coisas novas!

Mas sabe, quando eu me encontrei pela primeira vez, há 19 anos e pouquinho atrás, num hospital em Santa Catarina, não esperava tanto. Ainda me surpreendo com meu sucesso!
Enfim, eu sou uma pessoa comum fazendo o melhor que pode num mundo que não criei (o que é assustador).

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Lose control

Coisas que começam e nem sempre tem um fim e o simples fato de pensar nesse fim já encurta metade do caminho ou, que caminho mesmo?!
Partindo desse princípio a gente vê como nossa cabeça vazia pensa besteiras... Não falo isso em relação ao meu namoro, falo isso pelo excesso de informações vindas de amigos sobre suas vidas pessoais...
Não que eu me incomode, mas me deixa triste por saber que as coisas não funcionam da forma que gostaríamos. As coisas acabam saindo da realidade de uma tal forma e tomando rumos estranhos, rumos sozinhos no bem dizer, o que é considerável extremamente triste.
Pessoas precisam de companhia pra ter uma vida saudável, feliz e satisfatória, e quando à perdemos, ficamos vulneráveis por pensar de uma forma egoísta e depressiva de que a vida não tem mais sentido.
Mas vamos pensar pelo lado bom! Aprenda a nunca mais acreditar em tudo que vê/ouve!
Tenha sempre a situação na palma da mão, para que nada mais, no black music: "lose control".
Viva com intensidade cada momento, sem pensar no fim...
Porque no momento que esse fim é colocado na jogada, não existe mais volta.


Não esqueça: independente do que acontecer, acredite que um dia você encontrará a pessoa que realmente irá te dar o verdadeiro valor, e com isso tudo traga felicidade para sua vida.

sábado, 11 de outubro de 2008

Essa coisa toda tá me deixando louca! Cheguei em um ponto aonde não ligo pra nada... aonde não vejo mais ninguém.
Chego a pensar em alguns momentos que não fui feita pra convivência social, e sim, uma coisa meio privada do mundo real.
Esse meu auto-exílio não me impede de nada, pelo contrário, me divirto mais sozinha do que com supostos amigos... e olha, eu sei o que eu to falando.
Só que essa suposta "rebeldia" não vai me levar a nada. O único problema que existe é: eu não consigo arrumar esse aglomerado de idéias e pensamentos que me perseguem a cada dia que passa...
Por isso, entra ano e sai ano e eu to na mesma merda e inclusive, com meus pensamentos realistas/otimistas que me assombram aonde quer que eu vá.

domingo, 28 de setembro de 2008

Carta de uma Vovó...

Dionéia Theresinha. Esse é nome da minha , que apesar de tudo, TODO mês me manda cartas . Ultimamente eu estava olhando essas cartinhas, e ela me escreveu algo sobre gratidão que eu gostei muito, só que vim a entender só agora...

"Gratidão
É muito importante sentir gratidão por tudo aquilo que já conseguimos realizar. Olhar para aquilo que ainda não somos em determinados momentos para o que somos agora é esquecer da maravilhosa fonte de alegria espiritual que flui eternamente em nossas vidas.
O sentimento de gratidão preenche o nosso coração e eleva as vibrações de tudo à nossa volta.
Agradeça e aprecie cada momento consciente.
Uma fonte de sensação de liberdade surge quando abrimos nosso coração.
O primeiro perdão é a si mesmo, pois somente quando sabemos nos perdoar é que aprendemos a aceitar cada pessoa como ela é.
O maior poder de cura está no perdão, que com a ajuda da alma, dirigimos às pessoas que nos tenham magoado.
Com isso começamos a conhecer a lei de Causa e Efeito no universo e abre nossa mente para um mundo melhor...
Então, todo dia que acordares, lembre-se, agradeça pelas coisas que estão acontecendo a sua volta, pelas pessoas boas que você está conhecendo e por essa maturidade adquirida. Isso sim, tu vai ter pro resto da tua vida.
E não esqueça, perdoe as pessoas mais ingênuas, pois esse perdão além de te purificar, faz com que a pessoa cresça, pois conheceu a pessoa maravilhosa que és..."

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Auto - retrato

Diz a lenda que... na verdade sou uma alienígena encontrada dentro de um cesto. No início, fui criada por um bando de capivaras e cresci largada a céu aberto naquele paraíso ecológico. Um dia, fui encontrada por um contador no meio de uma plantação de arroz, quando tentava ensinar canto coral a um grupo de galinhas. Acabei sendo adotada pela generosa família Müller.
Não sei, são histórias, não há documentos nem provas científicas.Como venho de um planeta distante, quase duas vezes maior que a Terra, meu ciclo orgânico custa a aceitar essa diéia de que o Sol nasce a cada dia 24 horas.
O que justifica a velocidade meio lenta do meu biorritmo pessoal e a dificuldade que tenho para acordar todos os dias pela manhã.Mas apesar deste problema de fuso horário, estou razoavelmente adaptada e passo por terráquea sem levantar suspeita.
Lá de onde eu venho, somos muito religiosos e a teoria evolucionista de Darwin não faria o menor sucesso. Acreditamos que Deus começou a criação pela cereja, sua obra-prima, e depois Ele foi relaxando e nunca mais fez nada igual.Tenho medo de traça e de cupim. Minha cor predileta é amarelo. Meu sonho de consumo é uma cama com colchão de água.
Hobby? Tenho vários, "mas meu preferido é aquele bege com as iniciais bordadas".
Sou uma pessoa simples.
Minha filosofia de vida é toda baseada na obra de um grande pensador, cujo nome não tô lembrando, que num dia de rara inspiração lançou a máxima "fora o que tá ruim, o resto tá tudo bom!"
E tenho dito!
"Prefiro sonhar de viver
são chances e não escolhas.
Viver é difícil demais.
Pensamentos me trazem pouco consolo..."



(Tava no meu caderno e não lembro quem escreveu... Só pra postar alguma coisa.)

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

-Good morning.
-Good morning, baby.
-I've got something for you.
-You do?
-But you have to wake up to get it.
-I'm awake...You shouldn't have...
-The first time I got marriedwe'd been together since college.Marriage...just seemed like the next step.It was just something that happened.But I think for two peopleto really love each otherto really commit to each otherit has to be an act of will.Or a decision.And I think two people have tolive that decision every day.Even when things are hardand you feel like giving upyou have to hang on to that decision,that choice to love each other.Even if it's only by a thread.I let that thread break once.This time, it won't.
Will you marry me?
-Yes. Yes, I will.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Comida

Hipócrates, o pai da medicina, disse que "o homem é o que ele come". Partindo desse pressuposto, podemos afirmar que "uma família é o que ela come". As características comuns e as semelhanças físicas são resultado do cardápio que se repete. As pessoas vão ficando com a cara dos alimentos que consomem. Isso é visível ao longo da história da humanidade, é só fazermos uma análise cuidadosa dos povos e seus costumes.
Os orientais são amarelos porque, como todos sabem, a comida básica deles é o milho. Os indígenas norte-americanos têm a pele avermelhada por causa do exagerado consumo de tomates. Os africanos não eram tão escuros, ficaram assim na época da escravidão no Brasil, quando eram obrigados a comer feijoada todo dia. Os europeus são totalmente desbotados por culpa do pão francês (vulgo, cacetinho) e do arroz branco, que foi trazido da China. Uma sonda espacial da NASA descobriu recentemente em Marte imensas plantações de brócolis, o que explica a coloração esverdeada dos marcianos. E por aí vai...
A comida realmente deixa marcas para sempre, especialmente o que se come na infância. É uma grande ironia, talvez uma praga dos deuses da culinária: a gente cresce, conhece o mundo, janta nos melhores restaurantes , mas não consegue esquecer "aquela arroz e feijão da avó". Certos sabores ficam gravados e condicionam nosso paladar pelo resto da vida. Dizem que o homem escolhe a mulher para casar com a perspectiva de que ela possa imitar razoavelmente as receitas de sua mãe, o que é extremamente insatisfatório para as mulheres, que odeiam a cozinha...
A riqueza do mundo, hoje, não é mais medida pela quantidade de ouro acumulado. São números de pulsos eletrônicos, fluxos bancários, e outros parâmetros cada vez mais visíveis. Dizem que, num futuro próximo, o verdadeiro poder será de quem tiver mais informação. Sei não, eu apostaria nesse enorme potencial das receitas da culinária caseira. É um investimento seguro, barato (só precisa de um lápis e um caderno) e com a possibilidade de produzir um arsenal de armas químicas...
Pode ser que as minhas previsões não se confirmem e tudo isso não passe de devaneios. De qualquer forma, aconteça o que acontecer, fome eu não passo.


(comentando sobre a prova de hoje, conheci a professora de cirúrgica, e nem pergunta se eu gostei dela)

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Tem uma hora que a gente para e pensa: Como é inútil!

Em um pensamento pessimista: Porque estudar, atingir objetivos se no final tudo sempre acaba? Porque ter família e ajudar as pessoas se ninguém dá isso em troca? Porque o simples fato de tentar ser feliz?!

Já em uma visão otimista: Porque se realizando profissionalmente ou até mesmo os próprios sonhos, tu acaba tendo uma vida mais saudável e cheia de motivação! Porque com alguém do teu lado fica mais fácil de lidar com as situações, e afinal, o que é melhor que o amor pra fazer a vida ficar mais colorida?! Felicidade é feita de momentos. Sempre vai haver aqueles que a gente vai ter que refletir, mas no decorrer de tudo, é inevitável parar e pensar, eu consegui(isso tudo é claro, com uma felicidade enorme de ver como tudo é possível)!

É, eu não vejo a hora...


(direto ao ponto, deixando coisas no ar)

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

A bunda, que engraçada

A bunda, que engraçada.
Está sempre sorrindo, nunca é trágica.

Não lhe importa o que vai
pela frente do corpo. A bunda basta-se.
Existe algo mais? Talvez os seios.
Ora - murmura a bunda - esses garotos
ainda lhes falta muito que estudar.

A bunda são duas luas gêmeas
em rotundo meneio. Anda por si
na cadência mimos, no milagre
de ser duas em uma, plenamente.

A bunda se diverte
por conta própria. E ama.
Na cama agita-se. Montanhas
avolumam-se, descem. Ondas batendo
numa praia infinita.

Lá vai sorrindo a bunda. Vai feliz
na carícia de ser e balançar.
Esferas harmoniosas sobre o caos.

A bunda é a bunda,
redunda.

Carlos Drummond de Andrade

Foi o único poema que me chamou atenção (ainda) do livro que a mãe me deu.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Existe, só pode.

Inexplicável.
Sentir sensações, odores, presenças...
Paz.

Eu nunca vou conseguir falar qualquer coisa que se compare com tudo o que anda acontecendo...
Mas fica no ar, é muito bom.

(Vou dar um tempo, até colocar as idéias nos seus devidos lugares)

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Passividade

"O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer. "

Não sei de quem é a frase, mas a Bruna acabo de me mandar no msn e foi própria para o momento.
Brigada Bruna.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Dísturbio compulsivo-idiota de Larissa Müller

Sim, sou totalmente compulsiva.
Acordei com a idéia de comprar um Ray-Ban Wayfarer, como eu SEMPRE tenho que ter tudo que eu quero, conversei com a mãe a idéia. Mesmo ela negando, consegui o dinheiro. Andei o centro todo, e achei um USADO, em uma óptica "loser"...
Sou perfeccionista demais.
Não desistindo da idéia, cheguei em casa e pensei: Vou olhar no Mercado Livre.
Pronto, olhei, achei, me cadastrei e comprei.
Tenho 14 dias pra pagar o óculos, que eu achei por um preço tri bom.
Um Ray- Ban Wayfarer branco, lente preta, com a logo marca personalizada. Modelo customizado, que por acaso, é lindo demais.
Digamos que essa compulsividade por coisas da moda, ou simplesmente caras estão me fazendo pensar: Sou muito inútil.
Pois é! Só pode ser algum distúrbio...
Mas interiormente algo sempre me diz não. Mas quem disse que adianta mesmo?!
É... como a mãe diz: Tu só vai sentir as coisas quando tiver o teu dinheiro! Aquele que tu trabalho o mês inteiro pra ganhar...

Ai sabe, às vezes eu penso que a vida não foi feita pra (eu) viver.
Mudando totalmente de assunto, me revoltei com a nota de anatomia. Eu não merecia ter tirado tão pouco, acho que um 9 seria mais apropriado, buuuut, deixa, agora to satisfeita com o meu 8,5.

Último comentário: Fui na saraiva hoje e vi um livro genial, aliás, 3! Espero comprar até o fim da semana. Depois conto quais são!

terça-feira, 2 de setembro de 2008

" Só existem duas coisas infinitas: O universo e a estupidez humana;e eu ainda tenho dúvidas sobre a primeira."
A. Einstein

Deu.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Sem título

"Dwayne [escreve num bloquinho]: Não se mate hoje a noite.
Frank: Ah, eu não faria isso.
Dwayne [escrevendo]: Bem-vindo ao inferno.
Richard: Oh, meu Deus. Nós estamos sendo parados. Pessoal, só... finjam ser normais.
Oliver: Por que você era infeliz?
Frank: Porque eu me apaixonei por alguém que não me amava.
Oliver: Quem?
Frank: Um dos meus alunos. Eu estava muito apaixonado por ele.
Oliver: Ele? Você se apaixonou por um garoto?
Frank: E muito.
Oliver: Isso é besteira.
Vovô [sussurrando]: Eu conheço outro nome pra isso..."
Pequena Miss Sunshine

Homossexualismo.
Desse mundo preconceituoso e heterossexual que vivemos, deve ter até pena de morte só de tocar no assunto.
Pessoas julgam as outras de uma forma tão agressiva. Se acham mais apenas por gostar do sexo oposto. Acham que tem mais direito...
Mas quem disse que o homem é feito pra mulher mesmo?!
Eles, prepotentes, só pensam em coçar o saco e dizer com quem transaram na noite passada. Tu acha que alguma mulher, no seu normal, consegue gostar de alguém assim!?
Mulher entende mulher. Mulher sabe aonde acontecem as coisas boas da vida, e sim, NÃO PENSAM SÓ EM SEXO.
Homem não, só quer enfiar aquele projeto de músculo em algum buraco, independente de qual for.
Não menosprezando eles, sempre existe algum que se salva, mas claro, são raros (os que existem não são homens de verdade...)
Digamos que homem bom, é homem GAY. Pronto.
Gays, lésbicas , que por uma sociedade tradicional não pode ser o que realmente querem, mas continuam lutando na esperança de um dia ser livre, e ter direitos de ir e vir, como qualquer HETERO normal.

Ai, perdi até a fome agora.

"Ele nao teve coragem de matar uma mulher"
(Lady - travesti interpretado por Rodrigo Santoro)

sábado, 30 de agosto de 2008

"Posições sexuais avançadas: como chegar a elas sem cair na risada?!"

Woody Allen continua me inspirando.

Não se assuste com o tema, eu só vou dar dicas sérias de ações que poderão (ou não) acontecer com você.



MULHERES E HOMENS:

Estava comigo pensando, o que seria do sexo sem ambos?! Dominadores, selvagens, mudamos qualquer situação, e posição também. Com esse objetivo vou citar algumas posições e comentar, claro, não fugindo do tema de como exercê-las SERIAMENTE.

1. Sentados: Essa é aquela hora que tu coloca o homem sentado e ligeiramente "monta" em cima dele. Seria uma penetração profunda, com intensa estimulação do clitóris. Mas se você é gordinha, e a sua barriga não permitir, eu tenho a solução! Inverta, só que para isso, compre um pênis de borracha, ou para as mais humildes, bananas são uma boa escolha... Só não esqueça, ele pode começar a jogar no mesmo time que vocês...

2. De quatro: A famosa posição de quatro também é bem vinda nesse repertório. A mulher fica com a barriga para baixo e ele faz os movimentos da introdução e retirada do pênis. Um lembrete se você gosta dessa posição, Não esqueça da depilação anal... Um c... depilado, é um c... bonito.

3. Clássico: A famosa papai-e-mamãe funciona! Deitada de frente para ele, a mulher faz o movimento pélvico, mexendo o quadril durante a penetração. Com as pernas abertas, ela pode estimular o clitóris, enquanto é penetrada. Tudo acompanhado por beijos no peito do parceiro e no seu também! Mas se você for um cara gordo, peludo, procure ajuda rapidamente, isso além de nojento, não é nem um pouco excitante.


Agora pensando comigo, faça isso com a luz apagada, porque não tem como não rir tentando fazer aquelas coisas absurdas aonde o Kama Sutra aborda, que eu me neguei a citar aqui!

As tradicionais e mais populares posições são para você! Quem disse que "praticar anormalidades no sexo" significa ter múltiplos orgasmos?! Se você sabe fazer direito, aposte no seu potencial, só não esqueça, USE CAMISINHA, com ela, não passa PORRA nenhuma!

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Fé.

"Há duas maneiras de viver, a primeira é como se nada fosse um milagre, a outra é como se tudo fosse um milagre..."
Albert Einstein

Fé...
Ter é acreditar em algo que não pode ser visto. O cérebro foi construído para fazer uma conexão espiritual?! Imaginação também... Estudos dizem que o cérebro anseia por um sentido espiritual, e indicaram como uma das 10 características da comunidade ideal o desenvolvimento espiritual e religioso. Interessante, não é?
Evidentemente, todos têm crenças distintas, e deve ser mesmo assim (eu acho). Entretanto, sucessivos estudos vêm mostrando que em adolescentes a fé, ou algum tipo de vínculo religioso, pode aumentar a autovalorização... Por que isso acontece? Nem eu sei...
Então, e você? Acredita em milagres ou acredita que as pessoas apenas têm sorte? Ou, a fé ajuda em tudo?!
Que pergunta difícil...
Quanto a mim, acredito em milagres. Acredito em Deus, e que ele ama todos... Mas as coisas que eu vejo, sinto, devem ser uma virtude, um dom, que poucos tem... Vou começar a encarar isso como sinais de que (um dia) eu posso ser útil pra alguma coisa...

"Se eu puder evitar que um coração se parta, não terei vivido em vão;
Se eu puder poupar da dor de uma vida, ou minorar um sofrimento, ou ajudar um pássaro vacilante a retornar ao ninho, NÃO TEREI VIVIDO EM VÃO."
Emily Dickinson

sábado, 23 de agosto de 2008

The Hives em Porto Alegre, EU VÔ!


THE HIVES Dia 08 de Setembro, Segunda às 21h. Pela primeira vez no Brasil, The Hives! Reconhecida como uma das bandas mais empolgantes e explosivas da última década, o quinteto sueco traz ao Teatro do Bourbon Country o seu mais recente trabalho "The Black and White Album", lançado em 2007, hits que marcaram a carreira como "Hate to Say I Told You So" e "Main Offender". Formado por Howlin Pelle Almqvist (vocais), Nicholas Arson e Vigilante Calstroem (guitarras), Dr. Matt Destruction (baixo) e Chris Dangerous (bateria). Claramente inspirado por Iggy Pop, o vocalista Howlin Pelle Almqvist comanda a banda em rocks sujos, pesados e dançantes, com uma presença de palco impressionante, o que transforma o show de The Hives em uma experiência inesquecível.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Eu morava aonde você passa as férias...

Olha a maravilha que é Balneário Camboriú em um dia de chuva?! Você pode até usufruir da qualidade de vida e andar de caiaque em plena avenida Atlântica.
Isso que é cidade.
Quando que aqui em Porto Alegre tu vai conseguir essa façanha?! NUNCA! Os prefeitos de lá se preocupam até com as "piscinas naturais" para garantir a qualidade da cidade, e da saúde... Que pode até parecer irônico, mas é a realidade.
Parando pra analisar, olha a barraquinha de milho e churros o estado que fico, submersa. E o carro nem se fala.
Por isso vou inventar carro com bóias nos pneus... Vai vender horrores lá. Quem quiser investir nisso comigo, está convidado!



terça-feira, 5 de agosto de 2008

Eu sinto o medo da incerteza me encomodar...

E eu nem sei mais por quanto tempo.

Esse medo do amanhã me assusta. Medo do que vai ser daqui a alguns dias, tenho medo.
Tenho medo de não conseguir fazer tudo o que eu quero, conseguir tudo que almejo.
Esses sonhos me perturbam todo dia. O que será que tentam me dizer?
A verdade é que quando eu descobrir, vai ser tarde demais.
Essa incerteza, me agonia.

"Ando pensando muito na morte, espero que a recíproca não seja verdadeira..."
Woody Allen

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

"Que seja eterno enquanto dure esse amor..."

Amor!? Que pegadinha!
Imaginou que eu ia escrever disso, só pode.
Mas ênfase no "... que seja eterno enquanto dure..."! É, isso mesmo. Amor é "old".
Com esses papos de tempos... Me diz, o que pode ser eterno?!
N a d a. Exatamente, nada.
E esse "enquanto dure"?! Puta que pariu! Essas palavras não deviam existir...
Acho elas deprimentes.
AONDE ESTÁ A MOTIVAÇÃO NELAS?! E a energia positiva/atraente?! Não tem, elas parecem alguma coisa morta, sem sentido.

Bom, agora eu penso: pagodeiros tinham que ter aulas de psicologia.
(esse tipo de melodia, nunca será de amor).

sábado, 2 de agosto de 2008

Viver e não ter vergonha de ser feliz!FELIZ?!

Olhar pra trás me faz ver como eu fui feliz. É, fui sim!
Meio irônico pensar que serei um dia, de novo. Mas eu sonho!
Tentando viver, sai ontem (como previsto)... mas acho que passei da idade.
Ver essa galera bebendo que nem condenados, sem a saber a hora de parar, me revolta.
Essa gente que se acha, me dá nojo, e pelo visto não fui só eu que fiquei. Tentam ser superior, só tentam, mas são uns merdinhas de 16 anos na cara (a maioria era).
Então, to revoltada. Não quero mais saber de nada, e de ninguém.
Essa vida não me atrai mais, vou tentar outra.

PIMP YOUR SNEAKER

Nesse mundo de Internet, tu morre e ainda não vê tudo.




"Anda achando seu tênis branco muito bege?! Sneakskin, criado pelos amantes de pisantes Sneakart, é um adesivo feito para dar uma cara nova pro seu pé. Basta grudar o adesivo no couro que ele adere como se tivesse saído (assim) da fábrica. Por US$4,95 no site www.sneakart.com."



E até que é legal a idéia, além disso tu mesmo pode confeccionar teu próprio desenho que eles fazem o adesivo. LET'S GO!

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Tempo

Pra que mesmo?!
Agora eu percebi, aqui é meu lugar. Percebi que não quero mais morar lá.
Que estranho!
Eu que dizia que era o melhor lugar do mundo, agora eu vejo, como sou ingênua. MENTI.
Pra eu mesma.
Deve ser legal, mas no verão. Antes ao menos, era.


Tá, momento "devia ter ficado aqui" pegando.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

E logo já começo a sentir saudades...

Amigos, pessoas.
Que maravilhoso tudo isso. Ter amigos.
Amigos que estarão quase sempre contigo, amigos que tu conhece de um dia pro outro, amigos. Só a palavra já é indescritível.
O difícil e dizer "tchau" pra eles. Rever outros amigos significa tristeza. Sim, vou deixar alguns aqui (não que sintam minha falta...). Eu vou sentir.
Vou sentir saudades duas vezes. Saudades quando eu for, e quando eu voltar.
Eu queria todos aqui comigo, o tempo todo... e quem sabe, sendo feliz.
Mas né, a gente vai vivendo, com notícias boas ou ruins, o importante é dar valor á tudo, e valorizar cada segundo... pois são únicos e podem não voltar mais.
Eu sei que, vou ter sempre todos no meu coração.

Amigos.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Reinvento

Preciso me livrar de tudo. Reinventar outra forma de viver. Outras pessoas.
Eu cansei de uma vida fútil, demasiada. Cansei de tudo, e de todos.
Inclusive de mim.

Vou reinventar minha história, do zero. Quem sabe assim não vou um pouco pra frente.
Essas promiscuidades de hoje em dia me deixam revoltada. Como pode?! O que tá acontecendo?
O que acontece com as pessoas?
Queria tantas respostas... mas que pena, são impossíveis.

Essa gente manipuladora, passiva, aonde querem chegar?!
Reinvente tudo, e vê se a coisa não começa a se mostrar mais interessante!
Essa idéia de viver é tão distante de mim.
Niilista.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Not easy

To preocupada.
Ver que uma coisa, um probleminha não é nada pra uma vida inteira. Saber que não temos controle de nada me preocupa.
O pior é a fé. Que fé Larissa?! Aquela.
Acreditar em algo, confiar.
Mesmo em algo que te cause curiosidade excessiva. CONFIA EM ALGO.
Deixar de ser egoísta e mostrar quem tu realmente é, independente dos outros!
Cansei dessa Larissa, que se esconde atrás de uma pessoa praticamente feliz e satisfeita com a vida.
Eu quero mais, quero ser mais, quero crescer como pessoa, com amigos ao meu redor. E não mais sozinha.
Não vou chegar a lugar nenhum... se continuar assim.
To em fase de mudança, espero que seja pra melhor.
Quero melhorar minha vida, sem preocupações, sem doenças pra me assustar e confiando em dias melhores.


O QUE TIVER QUE SER, SERÁ.


(desabafei)

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Tudo errado...

Essa história toda de ser previsível e de "não existir" mexeu comigo.
Como pode, EU, ser previsível!
Nessas horas eu vejo, ninguém me conhece.
Tá, certas coisas realmente são previsíveis, mas não a ponto de saber tudo que eu vou falar, em qual seja a situação. Digamos que seria até um pouco de aberração.
Tá, sou previsível.
Outra coisa que me irrito foi: "Tu só pode ser minha amiga imaginária, tu não existe".
Tal colocação foi extremamente fruto da imaginação, e que imaginação!
Agora eu não existo. Suponhamos que, meus amigos também não existem e que meu msn é um robô. Saca a viajem que tem que fazer.
Tudo isso porque eu nunca saiu com tal pessoa. Tu vê. (olha, foi previsível)
Mas agora faz uma transmissão sináptica ai e PENSA... To errada em me preocupar demais com o meu futuro e não querer perder tempo com vulgaridades?! Eu acho que não! Por isso existe fim de semana.
Não que sair seja desagradável, mas eu estudo, eu tenho minha vida independente de tudo. Não vou parar ela pra dar uma fuga da realidade. Não, não vou.
Mas enquanto isso, vou continuar aqui, sendo "amiguinha imaginária" e totalmente previsível.



Mas pensando bem, até que seria legal ser previsível e depois de um tempo, fazer aquilo que ninguém espera e por coincidência, nem tu tem coragem. Vou rever minhas ações.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

E quando tu vê...


Como o tempo passa né?! E rápido, o que é o pior.
Olhar pra trás é trazer aqueles momentos felizes e infelizes à tona. Ver fotos e dizer: Nossa, como mudei.
É inexplicável.
Resolvi hoje, na volta da aula chata de ética, "relembrar" os velhos tempos... E que tempos.
Parecia ser tão feliz (tentei descobrir, não consegui). Eu parecia ter vontade de viver cada segundo que passava. Mas e agora?! Eu to aqui, vendo que a gente vive pra chegar um fim. Não vivemos absolutamente pra nada. E o que importa? Ter dinheiro? Ser feliz?
Não! Importa guardar os mínimos momentos, as melhores pessoas, os melhores lugares. Não precisa ser feliz pra aproveitar bem o momento, só precisa ter força de vontade. É disso que eu to falando.
Eu tenho vontade de tanta coisa. Começando pelo fato de ajudar as pessoas, e acabando, estar em um lugar com uma tal "ponte, um lago, e um piu-piu".
Mas as vezes essa força não funciona e tu desaba. Tudo acaba dando errado. Dai começa o que eu acho que é o inferno.
E depois? Aí sim, tu se ergue de novo, e vê, nossa, quanto tempo eu perdi por uma "besteira", e volta a viver o máximo, para que não ocorra o "fracasso" pela segunda vez (embora sempre acontece).
O que é a lei da vida, altos e baixos o tempo todo. Mas se tu tá aqui, a moral é viver da melhor forma possível.
E é o que eu tento todo dia. E quando tu vê...
Acabo.



domingo, 6 de julho de 2008

Kinder ovo da paz.

"Todo mundo experimenta o cachimbo da floresta
dizem que é do bom,
dizem que não presta
querem proibir,
querem liberar,
e a polêmica chego até o congresso.
Tudo isso deve ser pra evitar a concorrência,
porque não é Hollywood, mas é o sucesso..."

What can I do?


"Tonight is the night girl..."

E que noite!
Então, foi legal, e eu que pensei que ia ser um saco.Poxa, amigos, companhias e ao menos, pessoas bonitas.E acho que o número 5 marco a noite.Mas não sou um disk-milagres que nem o cara ali de cima....

Amanhã posto algo decente.

sábado, 5 de julho de 2008

Go go Paris

-Não vai para o fundo Paris, pode se afogar.
Gente, saca que LUXO (lixo), pegar marolinha de óculos escuro. Quero ver se a ondinha derruba ela, aonde o óculos vai parar. Mas com esse nariz, capaz de nem se mexer.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Quanta poesia...

"Bate perna, bate o pé.
Sacode o corpo muié.
As foguenta pede agora,
A montage do atola.
Então atola, atola, atola,
requebra pra xuxu vai,
deejay solta o canguru..."

Sente a poesia! Que coisa mais bonita não?! Genial. Só queria saber a moral o "canguru" ali.
O que será que poderia ser? Uma coisa meio "saci-pererê"? Não, muito simples.
Deve ser algo meio créu, pelo movimento que o tal animal exerce.
Melhor, quem souber o que é me diz, daqui a pouco vai ter até tênia em letras de funk.

Não duvido.

Mulher piu-piu mal sucedida.

Tá vendo, a moda "I wanna be hero" existe.
Que absurdo, sério.

Voa, voa aviãozinho...

" And everytime we kiss I swear I can fly..."


Falando em voar, tá na moda lançar pessoas pela janela heim?!
Tu vê, tamanha ignorância de alguém, ou pode ser burrice. Só que eu queria saber, será que é boa a sensação?!
Acho que seres indefesos, é covardia. Mas porque não jogar políticos corruptos?! Cade a coragem do povo brasileiro? Quem sabe, podia mudar alguma coisa.
Como dizem, "o velho jeitinho brasileiro resolve tudo". Então, resolvam coisas boas, e não tentar ver se o filho tem "super poderes".
Tem outra possibilidade. Existe uma série, Heroes, aonde pessoas praticamente comuns se descobrem sobrenaturais depois de um certo tempo. Pode ser isso. Mas o lucro seria maior, quem sabe, de "tu" se jogando. Imagina se tu tiver esse dom maravilhoso de "homem passarinho", que maravilha.
Certamente, é revoltante e absurda a idéia.
Ontem, na aula de introdução, minha colega lança um jornal na minha cabeça, e eu abro, era uma "Folha Universal". Curiosa, resolvo ler, e de cara vejo: "Mulher vende o filho pela internet."
Aonde esse mundo vai parar? Agora mercado livre é comércio de pessoas? Ainda por cima, li na matéria: "... pode ser usado com um lençol ou carrinho para bebês."
Sério, o que ta acontecendo, como diz Ana Paula Padrão: "Não aceite tudo que você vê." Mas o que vou fazer, ir atrás da mãe desnaturada que vende o filho? Ir testemunhar contra os pais da Isabela?
Nunca.
Até porque é bom que o povo veja, que pessoas parcialmente normais, são aquelas com mais distúrbios, e capazes das piores coisas possíveis.

To revoltada. Eu queria ter um "super poder", ver todo mundo peladão, imagina que engraçado. E nem ia precisar me jogar, ou jogar alguém da janela.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Confira a quinta temporada...


Essas séries realmente se tornaram um vício pra mim. Hoje, quarta-feira, baixei mais de 30 episódios de diversos seriados que eu vejo, o que é extremamente demais. Ao menos, não preciso cuidar horário e nem ter que ver comerciais.

Aí vai o site: http://www.islifecorp.com.br/forum/portal.php

The real.

Proponho uma reforma no nosso vocabulário, em que seriam eliminadas as palavras desagradáveis, ou melhor, seriam substituídas por outras mais simpáticas. Eu, por exemplo, criei duas palavrinhas muito interessantes,"miminho" e "miloca", mas ainda não encontrei utilidades pra elas. Se você tiver alguma idéia, pode usar à vontade.
Mas enquanto não sai essa reengenharia lingüística, temos que interditar com urgência alguns casos perdidos: "protuberância", "vicissitude" e, é claro, "buchada".
Essas não têm mais jeito, só passando a borracha.

Confiança


Na minha concepção, confiar é uma das coisas mais difíceis que eu tento fazer. Pois é. Como pode né? Dizem que ninguém vive sem confiança.
Eu vivo.
Pra mim é extremamente irrelevante confiar. Pra quê? Um dia certamente essa pessoa irá te decepcionar, ou eu, vou me arrepender de tudo.
Sempre acontece.
Essas coisas de compartilhar a vida não me parecem legais. Qual é a moral de contar sobre tudo à alguém?! Essa pessoa depois, só vai querer cuidar de uma coisa que não é dela, e tentar dar conselhos.
O que realmente e na prática, é mais fácil.

-Não, não confio.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Nutrição

Que matéria bem chata não?! Seria. Só que ao menos a professora se salva.
Tive prova, uma prova "agradável de 21 questões, MUITO DIFÍCIL.
Sim, hoje, entrando o mês isso. Começando, li todas as questões e pensei: PORRA, não sei na da!
Mas , os outros sabem. E literalmente eu comecei a fazer a prova.
Fiz uma, outra, e a terceira a professora me deu a resposta. As outras 18, não sei como eu fiz, só sei que estão todas certas.
O foda é isso, eu que nunca tinha colado, ao menos não tanto, colei e to me sentindo a pior pessoa do mundo. Poxa, isso só colabora com uma burrice infinita.
Mas agora passo. Me ataquei dos nervos... e aí tu pensa o que aconteceu (seria nojento comentar).

PS.: Nunca mais colo na vida (ao menos eu acho).

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Anti-ético.

Na aula de ética cheguei a conclusão: certamente psicólogo é extremamente inferior ao psiquiatra!
Não só pelo simples fato de um ter passado em medicina, e sim pelo grande critério de interpretação.
Conversando com a minha professora, que a qual é psicóloga, notei o quanto ela gosta de julgar. O que seria extremamente "anti-ético" para profissão dela.
Na minha ignorante concepção, ninguém pode julgar ninguém.
Problemas não são motivos de inferioridade. É, não são. Nessas horas eu penso, que bom que vou em psiquiatra.
Mas eu to vendo, aulas de ética e neuro psiquiatria irão render muito, não só comigo discordando com 99% de coisas citadas em aula, mas eu admirando a ignorância das pessoas à certos assuntos. Que pra mim, são perfeitamente normais.

sábado, 28 de junho de 2008

A morte não está nem aí pra nós

Depois de uma certa idade começamos a pensar na morte.
A morte não está nem aí pra nós. Ela nos ignora, ignora nossos méritos. Ela é simples, uma mutação da matéria que pouco se lixa para nós. Só nos restas viver da melhor maneira possível até o fim.
Às vezes quando tenho vontade de morrer, penso: e vou perder o espetáculo da vida? Vou sair da eternidade para ir aonde?
Por isso quando me penso morta, eu, a única que não irei ao meu enterro, tremo de pena de mim mesmo Deixarei de ver, para ser natureza cega.
Eu queria morrer como um grego, em pé, na janela, olhando a paisagem iluminada pelo sol da manhã.
E, como ele, dando um berro de despedida.

"Tenho pensado muito na morte. Espero que a recíproca não seja verdadeira."
Woody Allen


(Resolvi escrever isso depois de uma conversa no fim da noite de ontem.)

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Nos sa

Essas experiências espirituais me deixaram em choque. Como pode?! Meu Deus. Quanta explicação eu preciso pra me integrar do assunto. Sim, to "cagada", to extasiada, to apavorada. O que eu senti é inexplicável, incomparável. Não tem como descrever a sensação do antes e depois da experiência.
Só sei que, isso me fez bem, tiro um peso de mim. Me deixo com medo. Medo do que possa existir. Agora eu vejo, somos um nada. Existem coisas "a mais" do que eu esperava e imaginava.


PRONTO, to em estado de choque. Foi só pra "desabafar".

Dias melhores que nunca vem.

Ando em crise, numa boa, nada de grave. Mas, ando em crise com o tempo. Que estranho "presente" é este que vivemos hoje, correndo sempre por nada, como se o tempo tivesse ficado mais rápido do que a vida, como se nossos músculos, ossos e sangue estivessem correndo atrás de um tempo mais rápido.
Funcionar é preciso; viver não. Por que tudo tão rápido? Para chegar aonde, para gozar sem parar? Mas gozar como? Nossa vida é uma ejaculação precoce. Estamos todos gozando sem fruição, um gozo sem prazer, quantitativo. Antes, tínhamos passado e futuro; agora tudo é um "enorme presente". Nada. Nunca estaremos no futuro. E, sem o sentido da passagem dos dias, de começo e fim, ficamos também sem presente. Estamos cada vez mais em trânsito, como carros, somos celulares, somos circuitos sem pausa, e cada vez mais nossa identidade vai sendo programada. O tempo é uma invenção.
E nós, hoje, nesta infernal transição entre o atraso e uma modernização que não chega nunca? Quando o Brasil vai crescer e chegar a seu "presente"? Chego a ter inveja das multidões pobres do Islã: aboliram o tempo e vivem na eternidade de seu atraso. Temos a utopia de que, um dia, chegaremos a algo definitivo. Mas ser subdesenvolvido não é "não ter futuro"; é nunca estar no presente.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

O mundo de hoje, é travesti.

Essa história toda de saber "como se faz uma cirurgia de mudança de sexo", me deixou com uma luz, mas meio estranha. Não que eu queira mudar de sexo, longe disso, eu gosto do meu clitóris, mas cada um no seu quadrado. Enfim, aulas de anatomia me dão uma luz, portanto vou falar um pouco besteiras pra descontrair esse clima de "corna mansa".

Acho os travestis figuras shakespearianas, de grande dramaticidade, centauros urbanos, corajosos, encarnando duas vidas num corpo só. Como pode. Os travestis almejam uma beleza superior, uma poesia qualquer insuspeitada, mesmo que movidos pela necessidade da grana do michê. Não confundir o travesti com a drag queen. A drag queen é satírica, caricatura de uma impossibilidade; o travesti é idealista. O travesti acredita na arte. É utópico e romântico (não que eu já tenha tido um caso com algum, longe disso). O travesti tem orgulho de ser quem é; ele não é uma decaída - ele tenta ser uma afirmação de identidade.
Na realidade, o travesti é uma espécie de ideal das mulheres, principalmente das pós-peruas, das turbinadas e siliconadas, pois elas querem ser homens também, homens macios. Elas aspiram à coragem e à liberdade do travesti, sem pagar o preço das ruas, pois o travesti sempre encerra um perigo qualquer. Eles não têm a mansidão aparente das damas da noite. O travesti é um risco maior que a AIDS. Eles têm algo de homem-bomba - carregam um segredo que pode te matar ou te mudar para sempre. O travesti não enfrenta a moral vigente; ele enfrenta a biologia. A garota de programa é conservadora, serve ao sistema sexual vigente. O travesti é revolucionário, quer mudar o mundo. O viado ama o homem; o travesti ama a mulher, mas ele não quer ser mulher, ele quer muito mais, ele não se contenta com pouco, ele é barroco, maneirista (não existem travestis clássicos).
Há algo de clone no travesti, algo de robô, pois eles nascem de dentro de si mesmos, eles são da ordem da invenção. O travesti não quer ter uma identidade; ele almeja uma ambigüidade sempre deslizante, sempre cambiante, se parindo numa estirpe futura de neoloucos. O que oferece o travesti ao homem que o procura? Oferece-lhe a chance de ser mulher de uma mulher, oferece-lhe um pênis dissimulado. O travesti que se opera perde sua maior riqueza.
Nada mais triste que o travesti castrado; não é mais homem nem mulher. Vira nada. Passa a existir só em sua fantasia.
O travesti nunca será grato a você; você é que terá de lhe agradecer. O travesti não dá uma boa esposa; voc~e é que poderá a virar uma boa esposa para ele: "Querida, já lavei a sua minissaia de oncinha..."
Todos somos ingênuos e caretas vistos daquele ângulo, mas todos somos travestis: "maus" vestidos de "bons", idiotas vestidos de sábios, egoístas de generosos, bichas de machões. O travesti me fascina porque assume a verdade de sua mentira.



"Eu me imagino inteiramente liso para iniciar o parto, como alguém raspado antes de uma cirurgia e, de dentro de meus membros, começa a surgir um outro corpo..."
Suzane,19 anos, travesti.

Amor que deixa a desejar.

O amor já teve um toque sagrado, a magia de uma inutilidade deliciosa, já foi um desafio do dia-a-dia que nos tirava da vida comum. Não existe mais o amante definhando de solidão, nem romeus nem julietas, nem pactos de morte, não existe mais o amor nos levando para uma galáxia remota, a uma eternidade semi-religiosa. O amor tinha uma fome de compaixão pelo outro, de proteção à pessoa amada. Isso está acabando. O rito do tempo atual acelerou o amor, o dinheiro contabilizou o amor, matando seu mistério impalpável. Hoje, temos controle, sabemos por que "amamos", temos medo de nos perder no amor e fracassar no mercado. O amor pode atrapalhar a produção.
A publicidade devastou o amor, falando na "gasolina que eu amo", no sabonete que faz amar, na cerveja que seduz. Há uma obscenidade flutuando no ar o tempo todo, uma propaganda difusa do sexo impossível de cumprir. Como comer todas as moças da lingerie e do xampu, como atingir um orgasmo em pleno e definitivo? A sexualidade é finita, não há mais o que inventar. Já o amor, não... O amor vive da incompletude e esse vazio justifica a poesia da entrega. Ser impossível é sua grande beleza. Claro que o amor é também feito de egoísmos, de narcisismos mas, ainda assim, ele busca uma grandeza - mesmo no crime de amor há um terrível sonho de plenitude. Amar exige coragem e hoje somos todos covardes.
Estamos com fome de amor cortês, num mundo em que tudo perdeu a aura. O terrível bombardeio que a cultura americana está fazendo nos sentimentos é invisível, mas é pior que as bombas contra o Iraque. A cultura americana está criando um "desencantamento" insuportável na vida social. Tudo é tolerável, num arrasamento de mistérios. Vejam a arte tratada como algo desnecessário, sem lugar, sem uso, vejam as mulheres amontoadas na internet, nuas, com números - basta clicar e chamar. Estamos com fome de infinito em tudo, na vida, na política, no sexo. Estamos virando coisas. Precisamos aprender a amar de novo as pedras, as árvores, as nuvens, até chegarmos a nós mesmos... E acho que isso vai surgir na América, como foi nos anos 60 - A luta pelos direitos civis será agora a luta pela beleza da inutilidade.

Acho que viajei demais.

terça-feira, 24 de junho de 2008

Ahn-han.

"Estou muito aliviado em saber que o universo, afinal, é explicável. Já estava começando a achar que o problema era comigo."
(não vou nem dizer o nome do autor pra não ficar manjado demais)

Digamos que eu to passando por um problema de criatividade. Ou melhor, muita coisa e pouco tempo. Acabo perdendo as idéias. Por esse "pequeno" motivo, não to conseguindo escrever nada com nada, em tempo algum.
Mas eu descobri uma coisa interessante pro momento, Woody Allen é esquizofrênico! E isso é extremamente genial.
Pronto, quem sabe hoje na aula eu consiga desenvolver algo ligado a nutrição (carboidratos, lipídios) ia ficar fabuloso deixar isso se envolver, quem sabe personagens? Não sei, vou pensar no que farei.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

DE MAIS.

"HALL
Este chão foi o primeiro lugar que fizemos amor...

SANDY
Hal...

HALL
...bem aqui... onde está a mesa de centro. Era liso o bastante para nós.

SANDY
Hal...

SHEILA
Que romântico.

HALL
Eu acho. A Sandy fica encabulada. Foi um momento momorável. Principalmente considerando que éramos ambos casados com outras pessoas na época.

SANDY
Hal!

HALL
Não entenda mal. Nós estávamos bêbados, sozinho aqui, houve uma tempestade, todas as luzes se apagaram. De repente a sala foi iluminada por um clarão de um relâmpago, e eu vi Sandy, os lábios carnudos, os cabelos selvagens por causa da forte umidade... ela me atraiu com a promessa palpitante de uma aventura sexual..."

WOODY ALLEN É MEU GURU DO AMOR.
;x
Eu não sei o que falar. Não sei o que fazer. Não sei nada.
Minha vida a cada dia que passa se torna cada vez mais uma incógnita impossível de decifrar.
Viver assim não dá.
Viver, que palavra mais "complexa". Tentando ver pelo melhor lado possível, viver seria um dia de sol com o namorado (a)? Ou seria, viajar para a África e ajudar aquelas pessoas com as culturas mais estranhas do mundo?
Acho que pra mim, é os dois. Viver loucamente com quem goste de mim como eu sou, e não ter que me moldar pra ouvir um "eu te amo". Que tenha sonhos (por mais distantes e loucos que sejam), que tenha esperança. Esperança de ser feliz, sem precisar da idéia consumista do "gastar". Com a idéia de um abraço verdadeiro vindo do coração. E falando nele... como é bom gostar de alguém ?! Nossa, parece que tu tá nas nuvens, e nunca sabe o que fazer...
Enfim, toda essa história de me libertar de pensamentos, por mais absurdos que sejam, me deixo cansada! Vou lá ler mais um pouco, e quem sabe daqui a pouco volto a postar loucuras de alguém com a dita cabeça nas "nuvens".


PS.: Eu sempre começo num assunto e termino em outro totalmente diferente. Mas mesmo assim, que incógnita que eu sou heim?!
"Todo mundo é tão técnico. É tudo uma questão de semântica. Costumava se chamar dementia praecox... na verdade, isso é mais bonito. É pior do que semântica, é cosmético. Uma garota leva o noivo em casa para apresentar aos pais e diz, família, este é o Max, ele é maníaco-depressivo. Dá pra imaginar como eles reagem. Fantasias da filha querida deles se casando com um cara que na segunda-feira tenta pular do alto do Chrysler Building e na terça tenta comprar todos os itens da Bloomingdale's... Mas cse você diz: esse é o Max... ele é bipolar. Parece uma conquista... como um explorador... bipolar como o Almirante Bird. Não, eles me diagnosticaram com termos mais prosaicos. Não doido ou maluco... não estamos falando de um show de comédia... diserram que ele é homicida... um psicopata imprevisível.
...
E quem pode dizer o que é real? Nós somos partículas ou raios? Tudo está expandindo ou se contraindo? Se entrarmos num buraco negro, e as leias da física forem suspensas, eu ainda precisarei de um suporte atlético?"


Woody Allen pensa que nem eu! Ou ao menos, seus personagens...

sábado, 21 de junho de 2008

Só pra constar...

Pronto. Pra continuar não escrevendo nada descente, irei escrever mais inutilidades pra completar a falta de idéias.
Queria muito deixar registrado esse momento, aliás, esses.
O primeiro é o do meu novo livro do Woody Allen (sim, outro) e o segundo seria frisar que conheci alguma pessoa interessante nesse mundo que eu achava que só existia promiscuidade.
Acho que é só isso!
Pra completar... Sabe o único homem que eu me casaria no mundo?!



Woody Allen, pra variar.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Eu já fui mais feliz... um dia.

Como posso ter tanta certeza disso se não sei ao certo se nós existimos? É verdade que estou tocando a sua verruga com o meu dedo, mas não seria isso uma ilusão? E se a vida inteira não passasse de uma ilusão? Suponhamos que todos nós estejamos sozinhos e condenados a vagar ao léu num universo indiferente, sem esperança de salvação, nem qualquer perspectiva além da miséria, da morte e da vazia realidade do nada eterno. E aí como ficamos?

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Aquela hora...

E tem sempre uma hora que a gente acaba cansando de tudo. Cansei.
Eu vou dar um tempo de tudo até saber o que realmente tá acontecendo comigo.
Agora chegou aquela hora de pensar um pouco em mim... Cuidar um pouco de mim.
Daqui uns dias, quem sabe, eu volto a postar!

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Se contradizendo...

E eu que falei que não ia postar nada meu até acabar de ler o livro. Só falei.
É tão difícil querer escrever e literalmente não poder.
Pois é, hoje eu estudando sistema cardíaco, ver o coração, artérias, veias, me veio uma ideia ridícula de escrever sobre o dia dos namorados.
Que dia mais inútil na vida das pessoas. Extremamente irrelevante, ao menos na minha vida de solitária.
E mais uma vez, um dia 12 solteira. Fazer o que se eu não consigo encaixar minha personalidade possessiva com as pessoas vulneráveis de Porto Alegre?
Ou sou eu o problema de querer alguém só pra mim nesse mundo promíscuo que vivemos.
Mas pensando bem... Como ia ser legal achar alguém com quem dividir o amor que eu tenho dentro de mim. Digamos que seria gratificante fazer outra pessoa feliz, sem se quer ter que gastar um centavo.
É interessante pensar em como seria se eu tivesse alguém para passar o dia dos namorados. Eu iria dedicar os segundos do meu dia à pessoa. Iria viver loucamente e fazer coisas que normalmente não faria... Mas como é bom sonhar.
Quem sabe um dia isso acontece comigo, e um cachorro.


E eu tava louca pra saber que raça seria.

sábado, 7 de junho de 2008

Febre Woody Allen

Não vou postar coisas minhas tão cedo pelo fato de eu estar lendo o livro mais genial da minha vida.
De agora em diante postarei trechos interessantes de "Fora de Órbita."

"Quanto a mim, jamais consegui ganhar as alturas outra vez nem adivinhar o nome de um cavalo que no jóquei chegue antes do sexto colocado."
Woody Allen / Errar é humano - flutuar é divino.

(Tens que tentar interpretar as palavras não só pelo significado, e sim, pelos vários sentidos que ela possa ter. Ver como um todo, com várias interpretações.)

quinta-feira, 5 de junho de 2008


Nova aquisição! Brigada Aline!

terça-feira, 3 de junho de 2008

Confiança, esquizofrenia.

Falar desses dois assuntos digamos que é um tanto quanto complicado. Mas vou tentar.

Primeiro, confiança... Tão difícil alguém como eu comentar algo sobre tal "palavrinha". Mas na minha pobre inteligência, irei me manifestar.
Creio que confiar em alguém é ato de amizade, ou até mesmo amor. Ela é muito subjetiva, pois não pode ser medida, o que é estranho de se falar. "Conceito intrínsico."
Acho que o grau de confiança entre duas pessoas é determinado pela capacidade que elas têm de prever o comportamento uma da outra. Ao observar o comportamento de alguém, somos capazes de identificar os valores que determinam por que as pessoas se comportam de uma determinada maneira. Portanto, quando digo que confio em alguém, estou querendo dizer que:
a) pertencemos à mesma comunidade de valores;
b) sei que ele estará tão orientado para atender a meus/nossos interesses quanto eu próprio estaria se estivesse no lugar dele.
Quando isso acontece, as pessoas não negociam: elas são capazes de entregar um cheque em branco e assinado.

Segundo, esquizofrenia... Algo que tá me consumindo dia após dia.
Digamos, ela é uma doença mental com uma série de sintomas, e alguns são: alterações do pensamento,alucinações (sobretudo auditivas),delírios e embotamento emocional com perda de contacto com a realidade.
(não tenho mais o que falar sobre tal "doença")

Portando, chega-se a conclusão imediata que, eu não consigo confiar em ninguém pois tenho "alterações de pensamento e embotamento emocional com perda de contacto com a realidade"?
Pois é. Quem sabe é isso.
Mas a moral é a seguinte: confio em 3 pessoas. E como isso é possível se eu tenho todas essas "qualidades"?

Fica a dica.

Inveja...

Escrever uma dissertação não é meu ponto forte. Mas o que custa tentar...

Inveja,desejo por atributos, posse status. É uma característica do gênero humano ela é fruto do egoísmo, em uma sociedade concorrencial.
É um produto social e histórico.Sentimento vindo esse, direto do capitalismo.
Em uma perspectiva, os indivíduos disputam poder, riqueza. Aqueles que possuem tais atributos sofrem uma reação dos que não possuem, que almejariam ter tais atributos, isso em psicologia é denominado formação reativa: que é um mecanismo de defesa dos mais "fracos" contra os mais "fortes".
Numa outra perspectiva, a inveja também pode ser definida como uma vontade frustrada de possuir os atributos ou qualidades de um outro ser, pois aquele que deseja tais virtudes é incapaz de alcançá-la, seja pela incompetência e limitação física, seja pela intelectual.
É um dos sentimentos mais torpes e difíceis de se eliminar da raça humana. É um dos vícios que mais causa sofrimento.
Portanto,se alguém possui um objeto ou uma virtude que nos falta, desejá-los com humildade e sinceridade, não é inveja?
Todavia ela surge, graciosa e sedutora, quando sentimos uma sensação de perda, um vazio não preenchido pelo objeto, pessoa, de desejo, principalmente quando, numa formulação mental mesquinha e destrutiva, nos consideramos muito mais dignos do que aquele que possui o que não temos.

Se ajudei, fiquei feliz.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Desistir.

Pronto, desisti. Do que? Amor.
Era de se imaginar...
Você deve estar se perguntando o porque dessa atitude sarcástica. Então, responderei.
Porque amar? Porque sofrer?
As pessoas vivem em um mundo aonde até um mísero centavo é motivo de desgraça... E o amor? Exílio de felicidade.
É totalmente o contrário, se tu ama, tu sofre. Tu sofre preocupado com o futuro que um dia há de chegar. Tu sofre quando acaba, tu sofre quando começa.
No amor, tu deixa de viver a tua vida e vive a do outro, pensando que isso é relativamente bom. Convenhamos que é bem mais fácil cuidar dos assuntos dos outros...
A moral é, amor não era aquela sensação de felicidade? De riqueza espiritual?
Pode ser. Mas eu não consigo enxergar mais isso.
Minha esperança com esse tipo de sentimento foi jogada fora, e se ela voltar, é o meu fim.
Quando eu amo alguém, é impressionante, nunca dá certo. Penso que foi feito algum "trabalho" contra a minha pessoa...
E se amor realmente existir, por favor, bate na minha porta. To completamente sem rumo... E pensando já, em desistir.

domingo, 1 de junho de 2008

Ficar e não pensar em nada...

Bom, hoje to com uma vontade absurda de escrever alguma coisa que tá dentro de mim.Com as palavras que saírem, com o que passar na cabeça. Então, vamos lá!
To com vontade de viver a vida loucamente, viajar e conhecer gente nova. To com vontade de dizer que me sinto sozinha, mas realmente não quero ninguém. Quero usufruir daquele sentimento de liberdade e não me sentir presa a falsos "eu te amo".
Eu ando feliz com meus últimos dias. Companhias agradáveis sempre levantam qualquer um.
Músicas boas, barzinhos, amigos. Essencial para viver em paz e digamos que "progressivamente".
Eu queria um emprego. Queria ter mais conteúdo, mais assunto.
Queria ser mais sensível, queria ser mais "humana". Mas como dizem, cada um tem o que merece. Não mereço ser melhor?
Pois é, me sinto imatura ainda pra tratar certos assuntos, ingênua pro amor e inapta pra viver. Cheguei no ponto de ver tudo com o melhor lado possível, e o lado ruim? Morreu.
Pensando bem, to certa. Eu acho. Quem sabe assim a vida não vai pra frente? Se eu pensar coisas positivas, o que de mal poderá acontecer?
Que baita incógnita que me meti, mas é a real.
A vida é totalmente maleável com as ações e pensamentos que nos rodeiam. Quem sabe não consigo mudar ela?
Seria completamente conveniente eu dizer, só Deus sabe. Mas quem disse mesmo que ele existe?
Bom, não sou ateu a ponto de não acreditar, mas forças atuam sobre nós, eu creio. Não acho que é capaz se viver sem previsões e "companhias" surreais. Acho que acredito no além da vida. Não acho que vivemos pra nada, tem que ter um objetivo. Senão ia ser fácil.
Acho que vou parar de escrever, to "libertando" muita coisa que eu guardo à sete chaves. Isso é o meu mundinho paralelo que dizem, estou totalmente "atolada". Esquizofrênia é isso?
Pensar que, quem sabe, um dia tudo pode ser melhor?Ou, misturar mil coisas ao mesmo tempo?
Sou esquizofrênica, porém, tenho mais consciência humanitária do que muita gente.
Mas isso não é coisa pra se falar no blog. Me indignei.

quinta-feira, 29 de maio de 2008

O sexo e a evolução através dos tempos

Deus criou o mundo e no sexto dia fez o homem com um testículo só, para combinar com o nariz e o pênis. Depois pegou uma costela da criatura e fez Eva. Injuriado, Adão entro na justiça Divina com um processo por perdas e danos. Acabou negociando o tal osso torácico por uma segunda bola, pois a chegada daquela gostosa ele começou a perceber que o tanque de combustível ia ser pequeno.
Mais importante do que o número de testículos, a grande questão existencial masculina é: porque Deus criou o homem com tantos dedos e um só pênis? Essa é a pergunta que não quer calar e
atormenta desde o começo dos tempos...
Houve um momento, nos anos 60, que ficou registrado como um divisor de águas na história da humanidade: a invenção da pílula anticoncepcional. As mulheres deram o grito de liberdade e passaram a transar sem o risco de engravidar, até então um privilégio para os homens... Sexo por puro prazer, com vários parceiros, sem maiores compromissos. A coisa tomou outro vulto.
Algumas mais exaltadas rasgaram os sutiãs e tentaram promover a supremacia do clitóris. Os homens indignados, reagiram com uma tentativa de desmoralização do movimento feminista dizendo que aqueles sintomas não passavam de "inveja do pênis". Puro desespero masculino.
Mais importante é que o bate-boca foi que o assunto mais uma vez entro em evidência e, é claro, o pessoal aproveitou para experimentar algumas novidades. Toda essa agitação serviu para acabar com vários preconceitos e liberou preferência até então consideradas esquisitices ou desvios de comportamento. A porta escancarou, o leque se abriu, e a festa pegou fogo.
Algumas dicas importantes:
Se você é homem do tipo conquistador, precisa saber que mulher gosta de romance. Compre um buquê de flores, diga que ela está magra, que não aparenta ter a idade que tem, jure amor eterno e não tente comer sua irmã caçula.
Depois do terceiro encontro, supreenda-a com alguma novidade que crie um efeito erótico em cascata e termine em orgasmo múltiplo. Caso não saiba como fazer isso, sugiro que se dedique ao estudo do tantra yoga.
Se você, é uma mulher independente e pretende manter seus parceiros, finja que acredita quando algum deles disser que " isso nunca me aconteceu antes".
Em nenhuma hipótese diga para um homem que a mãe dele também faz sexo. Ele garante que foi gerado pelo método de concepção angélica.
Quando tiver alguma intimidade, arrume um jeito de elogiar o pênis do seu namorado. O orgão sexual é seu elemento de apoio, psicologicamente falando. Na medida que ele cresce, aumenta sua aut0-estima. Exaltar o pênis de alguém, é garantir, senão um homem, pelo menos um amigo pro resto da vida.
Como consideração final, gostaria de lembrar que a luxúria é um pecado capital, portanto, capaz de nos empurrar ladeira abaixo na direção do inferno.
É sempre aconselhável manter uma certa dose de moderação.
Mas se você não consegue se controlar e gosta de praticar sexo selvagem com algemas, chicotes, saco plástico, motosseras... Bem, nesse caso vá procurar sua turma. No meio de 7 bilhões de seres humanos, deve haver algum com as mesmas afinidades.
Afinal, tem gosto pra tudo...

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Sinal dos tempos...

Outro dia fui esquentar uma comida e, quando me dei por conta, estava digitando a senha do msn no forno de microondas, "Calma", pensei comigo mesmo, "vamos com calma". As coisas estão ficando muito complexas e aceleradas para a minha cabeça.
No banco, além de números de agência e conta, tem uma senha eletrônica e outra para o cartão, que por sua vez, tem outro número de cinco digitos que é preciso decorar. Só ai são cinco sequências de números que, por motivo de segurança, não devem repetir data de nascimento, telefone e placa de carro.
Minha cabeça não está conseguindo registrar tudo que precisa. O CPF eu sei, mas o RG volta e meia tenho que dar uma conferida.
Cartão de crédito é um inferno (embora ainda não tenha). Tem um número quilométrico e uma senha especiar para sacar dinheiro em caixa eletrônico. O pior é quando se precisa falar com alguém sobre a sua fatura. 0800 e alguma coisa.
"Bem- vindo à central de atendimento do cartão tal. Sua ligação é muito importante para nós. Sé você já é cliente, digite 2, se ainda não é cliente, digite 3... Digite pausadamente o número de seu cartão."
Aí você tem que desligar, procurar o cartão e voltar à via-crúcis.
Número de telefone, então, virou uma praga. Celular tem o meu, o do meu pai, da minha mãe e o da minha irmã. Por isso inventaram o telefone com memória, que serve para lembrar aquilo que a gente naturalmente não tem condições de armazenar. Mas acontece que nunca está por perto quando mais se necessita.
Telefone celular é uma das pragas do nosso tempo. As pessoas falam em qualquer lugar como se estivessem em casa. É constrangedor, porque certas conversas são muito íntimas e nós não gostaríamos de estar participando. "Meu amor, já passaram cinco dias e ainda não menstruei!" Isso dentro de um elevador lotado.
Mas quem sabe a vida não está me reservando algumas supresas agradáveis com toda essa modernidade?

domingo, 25 de maio de 2008

ET

Eu nunca vi, mas todo mundo fala que os extraterrestres são baixinhos, magrinhos e carecas. A cabeça parece um ovo enorme com a ponta virada para baixo e os olhos dois faróis bojudos que ocupam quase toda a face. Se é que também devem ter sérios problemas de obstrução nasal, pois o narizinho é igual ao daquele cantor que fez várias cirurgias e era preto quando nasceu.
O mais surpreendente é que todas as descrições físicas de ETs, feitas por pessoas que tiveram contatos imediatos do terceiro grau, coincidem. De Roswell a Varginha. O único diferente é o do Spielberg, que parece uma tartaruga sem casco e com o pescoço espichado. Mas é um espécime sem respaldo científico, apenas mais um delírio do planeta Hollywood.
Um detalhe interessante é que não usam roupa, óculos, relógio, documentos, nem chave de casa. Nunca soube de um ET de brinco ou com uma encharpe na volta do percoço. Em termos fashions, são um fiasco, um fracasso total. Economicamente também, devem estar com problemas, pois o comércio vai vender o quê? Shampoo pra careca?
Como eles andam pelados, as pessoas acabam olhando tudo por curiosidade. E ficam todos intrigados por que não dá pra enxergar nada no meio das pernas. Isso comprova que evoluíram tanto, que não praticam mais o método tradicional de concepção de filhos, usam telepatia. E pelo jeito também não fazem xixi.
Agora, me explica uma coisa. Como é que uma civilização chamada evoluída chega a esse ponto? Abstinência dos prazeres da carne! Não consigo entender como é que uns caras inteligentes, formados nas melhores escolas do universo, esquecem dessa questão fundamental que é exatamente o que faz da vida uma aventura maravilhosa. Alguma coisa saiu errada. Criaram um mundo perfeito, sem nenhum tipo de violência, sem contas pra pagar... E então, com tudo isso resolvido, o sujeito chega em casa no fim da tarde, a fim de relaxar um pouco, abre uma cervejinha, olha pra patroa e o que ele vê? UMA ETÉIA. Qualquer um perde o apetite. Só apelando pra telepatia.
Aí começa a minha preocupação, pode ser que eles andem atrás de fêmeas. Imagina se chegam na praia num verão carioca, sabe lá com quantos anos de atraso, e encontram aquela generosa oferta de morenaças popozudas. Capaz de criar um constrangimento diplomático de proporções cósmicas.
Proponho uma atitude imediata e radical para tentarmos preservar a raça humana desses ETs. Junta um carregamento daquelas tartarugas gigantes de Galápagos (que são a cara do ET do Spielberg), enfia num foguete e manda pro espaço com um bilhetinho explicando com é que tira a casca.
Se não der certo, podem se preparar para o pior.
Essa história toda de ET foi algo relacionado com heterosexualidade. Mas não me pergunta como, relacionei isso.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Happy day!

Agora me sinto apta pra escrever. Vamos lá, do zero.

Pronto, filosofei o bastante já sobre a vida nesses dois dias. E olha a conclusão que cheguei, erramos.
Mas o mais extraordinário é o que a palavra "amor" no faz... não me refiro ao sentimento. Ela acaba com qualquer um, por isso à exclui do meu vocabulário. Agora só vou cita-lá quando realmente for preciso e necessário.
Meu único objetivo agora é tocar a vida, e aproveitar meu colega viado ( essa palavra quando eu aperto pra corrigir diz que tá errada, mas né) que eu sei que pode ser um grande amigo. DIGO.
A moral é que eu percebi, só agora, que as pessoas podem ser melhores do que imaginávamos... decepções acontecem o tempo todo e não só com a gente. Mas o que custa passar por cima delas e aproveitar uma coisa, que pode ser uma grande amizade?
Não retiro nada do que eu falei antes, não me arrependo de nada do que eu fiz. Embora tenha dito que sim. Só que fato, eu me arrependo do que eu não fiz. Devia ter feito o que tinha pensado antes, e ter acabado com tudo antes que eu me machucasse, como é meu costume.
Mas o que passo, passo, eu só quero agora é sentar, tocar meu violão e curtir meus amigos, que é o melhor da vida.
E vamos pegar as pessoas pra beber tequila. Fazer o que, melhor do que ficar em casa com essa idéia de que o mundo conspira contra mim.

Amor? Não, manipulação! (meu ponto forte)