terça-feira, 3 de junho de 2008

Confiança, esquizofrenia.

Falar desses dois assuntos digamos que é um tanto quanto complicado. Mas vou tentar.

Primeiro, confiança... Tão difícil alguém como eu comentar algo sobre tal "palavrinha". Mas na minha pobre inteligência, irei me manifestar.
Creio que confiar em alguém é ato de amizade, ou até mesmo amor. Ela é muito subjetiva, pois não pode ser medida, o que é estranho de se falar. "Conceito intrínsico."
Acho que o grau de confiança entre duas pessoas é determinado pela capacidade que elas têm de prever o comportamento uma da outra. Ao observar o comportamento de alguém, somos capazes de identificar os valores que determinam por que as pessoas se comportam de uma determinada maneira. Portanto, quando digo que confio em alguém, estou querendo dizer que:
a) pertencemos à mesma comunidade de valores;
b) sei que ele estará tão orientado para atender a meus/nossos interesses quanto eu próprio estaria se estivesse no lugar dele.
Quando isso acontece, as pessoas não negociam: elas são capazes de entregar um cheque em branco e assinado.

Segundo, esquizofrenia... Algo que tá me consumindo dia após dia.
Digamos, ela é uma doença mental com uma série de sintomas, e alguns são: alterações do pensamento,alucinações (sobretudo auditivas),delírios e embotamento emocional com perda de contacto com a realidade.
(não tenho mais o que falar sobre tal "doença")

Portando, chega-se a conclusão imediata que, eu não consigo confiar em ninguém pois tenho "alterações de pensamento e embotamento emocional com perda de contacto com a realidade"?
Pois é. Quem sabe é isso.
Mas a moral é a seguinte: confio em 3 pessoas. E como isso é possível se eu tenho todas essas "qualidades"?

Fica a dica.

Nenhum comentário: